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SCUT: polícia diz que protesto terminou sem incidentes no Porto

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A marcha lenta de protesto contra as portagens nas auto-estradas SCUT deixou a avenida dos Aliados, no Porto, por volta das 18:30, sem incidentes ou registo de condicionamentos no acesso à baixa da cidade, segundo disse fonte policial à agência Lusa.

«O protesto decorreu sem incidentes. Circulou-se normalmente e não há registo de condicionamentos no acesso à baixa do Porto», afirmou Carlos Reis, oficial de dia ao Comando da PSP do Porto, em declarações à Lusa.

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«A manifestação acabou quando chegaram os últimos elementos da coluna vinda de Viana do Castelo. Deram uma volta à avenida e desmobilizámos, até porque a PSP não deixava parar as viaturas», referiu José Rui Ferreira, da comissão de utentes da Póvoa/Vila do Conde.

«Ameaças» da GNR

O mesmo representante afirmou que o protesto decorreu sem incidentes, com excepção do desvio, feito pela GNR, a uma coluna de viaturas que seguia na A28, em direcção ao Porto.

«A GNR ligou mesmo o microfone da viatura e ameaçou a coluna de viaturas que seguia na zona de Matosinhos, na A28. Os automobilistas foram obrigados a sair da A28, sob ameaça de que seriam multados, e aos motoristas foi dito que seria dada voz de prisão, por desobediência. Mas tudo se resolveu», descreve.

Também na zona de Esposende a GNR tentou desviar as viaturas da A28 para a Estrada Nacional 13, mas a situação acabaria por resolver-se, de acordo com Fernando Almeida, da comissão de utentes de Viana do Castelo.

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GNR nega

O oficial de serviço da GNR, major Santos, disse à Lusa que os protestos decorreram «sem registo de qualquer ocorrência».

Os manifestantes protestam contra a introdução de portagens nas auto-estradas SCUT do Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata, recentemente anunciada pelo Governo.

Aveiro, Viana do Castelo, Póvoa de Varzim e Lousada são algumas das localidades de onde partiram as caravanas automóveis.

Os promotores deste protesto dizem esperar que tenha «um grande impacto», reafirmando que o Governo vai voltar a perceber a determinação dos cidadãos.

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