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«É preciso pôr ordem na noite», diz director da PJ

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Alípio Ribeiro defende que só assim será possível combater os crimes que têm ocorrido no Porto

O director nacional da Polícia Judiciária (PJ), Alípio Ribeiro, defende, em entrevista publicada esta quinta-feira pelo Diário Económico, que para combater os crimes relacionados com a noite é preciso pôr ordem no negócio da diversão nocturna.

«É preciso pôr ordem nos negócios da noite», disse Alípio Ribeiro ao DE, numa entrevista publicada um dia depois de investigação da onda de homicídios violentos no Porto ter passado a ser coordenada directamente por uma equipa do Ministério Público.

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Segundo o director nacional da PJ é preciso «contabilizar lucros, saber quem é que faz segurança nas discotecas e quem são as empresas».

«Não podemos deixar o negócio da noite como um negócio à margem», acrescentou.

Quando continuam por descobrir o responsável ou responsáveis pela morte de seis pessoas ligadas a actividades de diversão nocturna no Porto, Alípio Ribeiro sustenta que não basta encontrar os autores dos homicídios, mas sim «acabar com as causas que os permitem».

Para atingir este objectivo, o director nacional da PJ adianta ser necessário definir o que é a actividade nocturna e sublinha que o lado mais visível da criminalidade poderá ser apenas a ponta do iceberg.

É preciso «ter a percepção de que associado à noite há um fenómeno de criminalidade complexa que integra não apenas estes actos violentos contra a vida, mas também os que têm a ver com o tráfico de droga, com o branqueamento de dinheiro e a fuga ao fisco», acrescentou.

Apesar de a definição de alvos concretos ser um traço comum aos homicídios que têm acontecido, Alípio Ribeiro considera tratar-se de «acontecimentos que criam sentimento de insegurança» que «têm de ser tratados pela investigação criminal».

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