Dezoito câmaras do Norte, Centro e da zona de Lisboa pediram a redução da época balnear oficial, que decorre entre 1 de Junho e 20 de Setembro, devido à dificuldade na contratação de nadadores-salvadores, noticia a agência Lusa.
Os pedidos foram autorizados pelo Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional e prevêem o encurtamento da época em 15 dias a um mês.
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Todos os municípios do Litoral Norte (Caminha, Viana do Castelo, Esposende, Póvoa do Varzim, Vila do Conde, Matosinhos, Porto, Vila Nova de Gaia e Espinho) pediram a redução, sendo a época balnear fixada entre 15 de Junho e 15 de Setembro.
Em Cantanhede, Figueira da Foz e Mira, o período balnear foi reduzido apenas 15 dias (1 de Junho a 15 de Setembro), enquanto em Ílhavo, Vagos e Leiria (praia do Pedrógão) decorrerá entre 15 de Junho e 15 de Setembro.
No município de Alcobaça, a época balnear estende-se entre 1 de Junho e 15 de Setembro nas praias de São Martinho do Porto, Paredes da Vitória, Pedra do Ouro e Polvoeira, e entre 15 de Junho e 1 de Setembro nas praias de Água de Madeiros e Légua.
Em Torres Vedras, o período balnear vai de 15 de Junho a 15 de Setembro e na Lourinhã de 1 de Junho a 15 de Setembro.
A época balnear pode ser definida para cada praia em função das condições climatéricas de cada zona, frequência dos banhistas e interesses sociais ou ambientais próprios da localização sob proposta dos presidentes das autarquias abrangidas.
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Nadadores-salvadores defendem fim da época balnear
O presidente da comissão instaladora da Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores considerou hoje que a legislação portuguesa para o sector «é arcaica», e defendeu o fim da época balnear.
Alexandre Tadeia, dirigente da Búzios (Associação de Nadadores Salvadores de Coruche), criticou, em particular o facto de a contratação de nadadores salvadores estar dependente dos concessionários e não ser similar ao que se passa com o serviço de bombeiros, em que o Estado assume os custos de um serviço público.
Além das praias costeiras, Alexandre Tadeia recordou que os nadadores salvadores são igualmente responsáveis pela vigilância nas praias fluviais e em piscinas.
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