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«Calados» com papéis e fita-cola

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Docente terá posto papel na boca de crianças deficientes para as calar. Processo já decorre em tribunal. Em Guimarães, professora terá usado fita-adesiva em três alunos de 7 e 8 anos

Distam mais de um ano e mais de 60 quilómetros, mas são casos de pais indignados com a atitude de professores. Um deles está já em tribunal e foi avançado pelo presidente da Confap (Confederação de Associações de Pais) à TSF e ao PortugalDiário.

Segundo Albino Almeida, um professor terá posto papel na boca de crianças deficientes». A denúncia foi feita por uma auxiliar educativa, da escola básica de Lagos, em Vila Nova de Gaia; os pais apresentaram queixa - o caso está ainda a decorrer judicialmente - e o professor já não lecciona no estabelecimento de ensino. Joaquim Magalhães, um dos pais destas seis crianças, referiu à TSF que os meninos sofrem de «epilepsias graves» e o professor queria calá-las.

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O caso foi conhecido esta quarta-feira quando em Guimarães, no início da semana e no primeiro dia de aulas do 3.º período, o Jornal de Notícias avançou que uma professora terá usado fita-cola para punir três crianças, uma situação que deixou os pais indignados.

Para Albino Almeida, da Confap, o mais importante é «lutar pela denúncia de situações desta natureza, seja de professores em relação aos alunos, seja dos alunos em relação aos professores» e «erradicar a violência das escolas».

Porque o objectivo é «banir estes casos das escolas», garante ao PortugalDiário, a confederação de pais vai reunir-se com o Procurador-Geral da República no próximo dia 18 de Abril para debater as questões de violência e indisciplina nas escolas».

«Se a moda da brincadeira pega...»

«Há brincadeiras que não se devem pensar, quanto mais fazer», reage Albino Almeida, representante das associações de pais, quando confrontado com a informação de que a professora terá feito uma brincadeira com os miúdos de 7 e 8 anos.

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«Há brincadeiras que não se fazem. E se essa moda da brincadeira pega, não tarda nada vamos ouvir que no caso da aluna do Carolina Michaelis também era brincadeira».

«Tem de haver consequências»

Da mesma forma como a aluna da escola do Porto «viu que os seus actos têm consequências», também a Confap espera que haja responsabilidades a apurar neste caso. O agrupamento de escolas D. Afonso Henriques e a escola EB1 do Salgueiral, em Guimarães, onde terá acontecido este episódio com fita adesiva, abriram um processo de averiguações para apurar os factos.

Os pais fizeram queixa à Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) e ao Ministério Público, pedindo ainda que a professora seja afastada.

O PortugalDiário tentou falar com um dos pais, que garante que este é um caso de maus tratos, mas até ao momento não foi possível.

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