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Greve: Mário Nogueira denuncia «ilegalidades» em exames

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Os sindicatos estimam que a greve dos docentes se tenha fixado numa adesão próxima dos 93%, com mais de 20 mil alunos impedidos de realizar exame nacional de Português, e que muitos só se realizaram com «ilegalidades e arbitrariedades».

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Os números foram avançados hoje, num hotel em Lisboa, por Mário Nogueira, secretário geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), que falava em nome de todos os sindicatos que convocaram a greve de professores que hoje decorreu a nível nacional.

«Em diversas escolas onde os exames se realizaram isso só foi possível através do recurso a ilegalidades, a irregularidades e a arbitrariedades que não deviam ter acontecido e que agora, pensamos nós, competirá à IGEC (Inspeção-Geral de Educação e Ciência) averiguar o que se passou e agir em conformidade. Só a título de exemplo chegaram-nos informações de recurso a vigilantes que não são docentes. Desde terapeutas a formadores», referiu Mário Nogueira.

O líder da Fenprof enumerou ainda várias situações denunciadas por professores de todo o país e que, no entender dos sindicatos, configuram irregularidades ou até mesmo violações da lei.

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Entre as denúncias recebidas pelos sindicatos estão a vigilância da prova de Português por professores da disciplina, a distribuição de alunos de salas onde não se puderam realizar exames por salas onde estes já estavam a decorrer, chegando a haver 30 alunos por sala, a utilização de espaços que «não são próprios» para a realização das provas ou a substituição «na hora» de docentes do secretariado de exames por outros sem consulta do conselho pedagógico, «como exige o regulamento», e o recrutamento de docentes «à porta da escola» para vigilância de provas sem que tivessem tido qualquer preparação para o efeito.

De algumas escolas chegaram mesmo denúncias de terem sido recrutados pais para fazer vigilância dos exames.

O secretário-geral da Fenprof realçou ainda que o ministério da Educação ficou numa situação de «grande fragilização política» depois da greve de professores de hoje, mas não exige a demissão do ministro e sim o retomar das negociações.

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