O presidente do Serviço da Proteção Civil da Madeira diz que, neste momento, depois de uma semana de combate a fogos na ilha e apesar de existirem ainda dois focos, «a situação tende para a normalidade».
Luis Néri afirmou à agência Lusa que esta manhã existe ainda um foco no Lombo Barreto, no concelho de Santa Cruz, «que está a ser combatido» pelos bombeiros da corporação da localidade.
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Quanto ao incêndio nas Achadas da Cruz, no concelho do Porto Moniz, um dos que causou mais preocupação nos últimos dois dias, «surgiu um reacendimento, mas está a ser intervencionado e controlado».
«Os focos que surgiram no concelho do Machico estão dominados, extintos, e as restantes áreas, designadamente a Meia Serra, as serras altas de Santo António, no Funchal, e o Caniço estão apenas sob vigilância», adiantou.
Luís Néri referiu que na zona das Achadas da Cruz está destacado praticamente o mesmo dispositivo que estava na área domingo, cerca de oito dezenas de homens e uma dezena de viaturas, acrescentando que «um grupo de 50 elementos do contingente que veio do Continente para apoiar os bombeiros vai para o local esta manhã para intervenções de limpeza».
«Os meios que estão nos locais são mais uma postura de vigilância e tudo indica que a situação na região está a caminhar para a normalidade», sublinhou.
Na Madeira surgiram desde a madrugada de terça-feira sugiram diversos fogos, que deflagraram em diferentes pontos da ilha, com os casos mais críticos nos concelhos do Funchal, Santa Cruz, Calheta, Ribeira Brava e Porto Moniz.
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Dezenas de casas e viaturas total ou parcialmente destruídas pelo fogo, centenas de pessoas evacuadas e uma vasta área florestal consumida pelas chamas são algumas das consequências destes incêndios, existindo em relação à maioria suspeitas de fogo posto.
A Polícia Judiciária já deteve um suspeito no concelho de São Vicente e foram encontradas algumas tochas na zona da Camacha.
O ministério da Administração Interna deslocou para a região um grupo de mais de 80 homens, incluindo elementos dos FEB (Força Especial de Bombeiros) e dos GIP's (Grupo de Intervenção Permanente) da GNR para apoiar os bombeiros da Madeira.
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