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Criminalidade violenta desceu 16,2 por cento

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Dados comparativos do primeiro semestre com igual período do ano anterior

A criminalidade violenta participada à PSP e GNR diminuiu 16,2 por cento no primeiro semestre de 2007 relativamente a igual período do ano anterior, segundo dados que o ministro da Administração Interna (MAI) leva esta quinta-feira ao Parlamento.

De acordo com os dados a que a agência Lusa teve acesso, no primeiro semestre de 2007 registram-se 9.641 crimes violentos (menos 1.864 que em igual período de 2006) nas áreas da Polícia de Segurança Pública (PSP) e Guarda Nacional Republicana (GNR). Os dados não incluem os crimes na área da Polícia Judiciária.

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Os homicídios (menos 38,5 Por cento), os roubos na via pública (menos 26,3 por cento) e os assaltos a bancos e instituições de crédito (menos 23,1 por cento) foram os crimes que mais contribuíram para a diminuição.

Ofensas à integridade física, raptos e violações registaram descidas entre os 12 e os 17 por cento.

No lado oposto, os crimes de extorsão (mais 38, 9 por cento), os roubos a tesourarias e estações dos correios (mais 33, 3 por cento), motoristas de transportes públicos (mais 5,3 por cento), a coacção sobre funcionários (mais 5,2 por cento) e assaltos a postos de combustível (mais 3,9 por cento) foram os crimes que registaram subidas.

Sem qualquer participação registada no primeiro semestre do ano estão os crimes de associação criminosa e pirataria aérea, que em 2006 tinham registado respectivamente 3 e 1 participação às polícias.

Outros dados

De acordo com o MAI, a diminuição da criminalidade violenta fez-se sobretudo à custa da redução de casos na área de influência da PSP, já que a GNR se registou uma «ligeira subida» nesta categoria criminal.

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Em termos de criminalidade global, os números do MAI revelam uma diminuição de 3,5 por cento no total de crimes participados à GNR e PSP, o que corresponde a um decréscimo de 6.674 casos.

Assim, nos primeiros seis meses de 2007 foram comunicados 186.50 crimes, 92.743 à PSP (menos 4.527 casos) e 93.760 à GNR (menos 2.147 casos).

Os crimes mais participados foram os furtos a veículos (19.223), as ofensas à integridade física (18.133) e a condução sem habilitação legal (11.573), que registou o maior crescimento no número de participações (mais 12,5 por cento).

Os crimes contra o património foram responsáveis por quase 60 por cento dos crimes participados nos primeiros seis meses do ano, seguindo-se os crimes contra pessoas (25 por cento) e os crimes previstos «em legislação penal avulsa» (10,2 por cento).

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