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Portugueses raptados: «Há pistas»

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Venezuela diz que existe uma testemunha-chave e que estão a ser feitos todos os esforços para encontrar e libertar o empresário, o filho e dois sobrinhos. Afasta hipótese de sequestro ter sido praticado por guerrilheiros colombianos e diz que os suspeitos são «grupos de delinquentes»

As autoridades venezuelanas têm uma «testemunha chave» do sequestro de quatro portugueses, entre eles três crianças, domingo, no Estado de Táchira (a Sudoeste de Caracas), revelou o ministro do Interior e Justiça da Venezuela, Pedro Carreño.

Segundo aquele responsável, «o Estado venezuelano está a mobilizar-se energeticamente» para localizar os quatro portugueses e há «um funcionário da Guarda Nacional (polícia militar) que presenciou o facto (rapto) e é uma testemunha-chave», disse.

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Este governante assegurou que a Venezuela pretende rapidamente «esclarecer este horrível facto(rapto)» e «determinar a libertação destes quatro compatriotas». Precisou ainda que as autoridades têm alguns nomes de grupos que suspeitam estar implicados no rapto, principalmente ligados à «delinquência comum» e não a «grupos de irregulares, geradores de violência, originários da Colômbia».

As polícias venezuelana e colombiana desenvolvem, conjuntamente, várias operações para localizar os quatro portugueses, sequestrados na tarde de domingo no Estado de Táchira, revelou por outro lado fonte policial.

«Implementámos um amplo plano de procura com todos os organismos de segurança da Venezuela e da Colômbia, para localizar o paradeiro da família raptada e já temos algumas pistas para esclarecer o facto», anunciou o general de divisão Jaime José Escalante Hernández,chefe do Comando Regional No.1 (Core-1) da Guarda Nacional (polícia militar).

O comerciante português David Barreto Alcedo, 37 anos, o filho, David Mariano Barreto Vales, 11, e os sobrinhos Alberto Luís Parra Barreto, 13, e José David Parra Barreto, 10 anos, foram sequestrados por desconhecidos pouco depois das 16:00 horas domingo (21:00 horas em Lisboa), quando regressavam de um passeio de fim-de-semana pela barragem de Uribante-Caparo.

O veículo em que circulavam os quatro portugueses foi localizado pela polícia na estrada de «Los Llanos», que liga San Cristóbal, capital do estado de Táchira, à fronteira com a Colômbia.

Segundo Pedro Carreño, há uma grande dispositivo policial em campo, no Estado de Táchira, desde efectivos do Grupo Anti-extorsão e Sequestro do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (Cicpc), à Guarda Nacional (polícia militar) e Direcção dos Serviços de Inteligência Pública (polícia política).

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