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2000 novos elementos para PSP e GNR

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Ministro da Administração Interna garante mais efectivos para 2011

O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, disse esta terça-feira que, dos 2000 novos elementos que vão ser admitidos para as forças de segurança, 1000 são para a PSP e outros tantos para a GNR, avança a agência Lusa.

Na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, Rui Pereira adiantou que os novos membros da PSP e da GNR vão entrar ao serviço em 2011, após a conclusão do procedimento de concurso e formação.

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Sem a data de abertura dos concursos, o ministro salientou que ponderou «bem» antes da definição do número de elementos para cada uma das forças de segurança. No caso: 1000 novos polícias para a PSP e outros tantos militares para a GNR.

Segundo Rui Pereira, a admissão teve por base vários critérios, como a evolução do dispositivo nos últimos anos e número de pessoas sob a responsabilidade geográfica.

«Hoje a GNR continua a ter sob a sua responsabilidade mais de 53 por cento da população portuguesa», enquanto a PSP tem os restantes 47 por cento. Mas a GNR tem uma maior amplitude geográfica - tem a responsabilidade de 90 por cento do território nacional.

A PSP tem também «uma responsabilidade em áreas que podemos considerar mais sensíveis em termos de segurança», salientou o Ministro.

Rui Pereira disse ainda que a PSP ganhou «mais 1500 efectivos» nos últimos anos do que a GNR.

«Inversão da tendência» de aumento da criminalidade

Na comissão parlamentar, Rui Pereira destacou ainda «a inversão da tendência» de aumento da criminalidade em 2009, embora tenha considerado que «não é uma redução drástica».

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O deputado do PSD Fernando Negrão considerou que no ano passado se registou «uma estabilização em alta e não um decréscimo».

Também o deputado do CDS/PP Nuno Magalhães salientou que 2009 foi «o segundo ano da última década com maior número de crimes participados», com 192 acções «de reposição da ordem pública» em Zona Urbanas Sensíveis.

Rui Pereira afirmou que as forças de segurança «devem intervir imediatamente com todos os meios necessários» e «com recurso a corpos especiais» sempre que é preciso repor a ordem pública.

O deputado social-democrata manifestou também preocupação com «o aumento significativo» da criminalidade em distritos do interior, sublinhando que «há imigração de grupos criminosos» para praticar crimes nestas regiões.

O ministro da Administração Interna respondeu que «a interiorização dos crimes não é um fenómeno novo» e realçou os «esforços sérios para aprofundar a cooperação ao nível político e operacional» com Espanha, nomeadamente a criação da equipa mista de cooperação policial para combater a criminalidade e prevenir o terrorismo.

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Avaliação não depende das detenções

A deputada do Bloco de Esquerda Helena Pinto questionou Rui Pereira sobre os critérios de avaliação dos agentes da PSP e se existe «orientação» para número de detenções.

O ministro referiu que «não há orientações» da Direcção Nacional da PSP e do Ministério da Administração sobre estabelecimento de quotas de detenção, assim como para a avaliação dos polícias ter esta base.

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