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Lisboa: a solução para as cheias

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Compromisso ecológico é hoje apresentado pelo vereador do BE

A prevenção de cheias como as que esta segunda-feira afectaram várias partes de Lisboa é um dos objectivos do «Plano Verde» que o vereador do Bloco de Esquerda José Sá Fernandes apresenta hoje na Assembleia Municipal.

«Se já tivéssemos há anos as medidas cautelares, respeitando linhas de água, declives e a zona ribeirinha, se já se construísse tendo em conta as alterações atmosféricas, não teríamos tido inundações como as de hoje», disse José Sá Fernandes em declarações à Agência Lusa.

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A caminho de uma reunião com as comissões de Ambiente e Qualidade de Vida e de Acompanhamento da revisão do Plano Director Municipal (PDM), a quem vai apresentar a primeira proposta do Plano Verde- Estrutura Ecológica Municipal, Sá Fernandes afirmou esperar que seja aprovado, marcando «o arranque da revisão do PDM».

Um comunicado do gabinete de Sá Fernandes refere que o Plano «pretende assegurar a circulação da água, evitar inundações e revitalizar biologicamente os sistemas húmidos da cidade».

A propósito das declarações de hoje do ministro do Ambiente, que afirmou que as inundações provocadas pelas fortes chuvas da madrugada são da responsabilidade das autarquias, Sá Fernandes afirmou que Nunes Correia quis «sacudir a água do capote».

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«É esse o mal em Portugal, é que tanto ministérios e autarquias não perceberam ainda que o problema é da responsabilidade de ambos. Está na hora de perceber isso de uma vez por todas», declarou.

Em relação às medidas preconizadas no Plano Verde - que visa contrariar a «predominância do poder económico, nomeadamente do sector da construção civil, que tem vindo a ditar as regras do planeamento da cidade de Lisboa» - Sá Fernandes afirmou que está na altura de as autarquias «perceberem que é esta a realidade e que têm de a encarar de frente».

«Os sistemas húmidos inferiores da Estrutura Ecológica têm sido desrespeitados, fruto da crescente impermeabilização dos solos e consequentes cheias», refere o comunicado.

O documento apresentado é preliminar e será depois aproveitado na revisão do PDM, que terá em conta quatro sistemas: o da mobilidade, o da circulação de água e ar, o de transição fluvial-estuarino e as unidades ecológicas estruturantes.

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