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Médico defende utilização do Avastin

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Presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia suspeita que tenha havido troca de produto no Santa Maria

O presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia diz não ter nada contra o uso do Avastin em tratamentos oculares.

António Travassos admite inclusivamente que no centro cirúrgico que dirige, em Coimbra, já utilizou o medicamento em quase 1500 casos, desde Dezembro de 2005, e nunca teve qualquer problema. O médico diz que o que aconteceu em Santa Maria foi provavelmente uma troca do produto aplicado nos doentes.

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«Em todas as injecções, felizmente, não houve qualquer problema, não houve qualquer reacção inflamatória, seja química ou bacteriana», explicou à TVI, explicando a sua aplicação, apesar das recomendações em contrário: «Os medicamentos que nós manuseamos para aplicação oftalmológica, sem ser o Macogen ou Lucentis, nenhum foi submetido a estudos para ser aplicado nos olhos».

O médico especialista diz que o paciente é sempre informado e, considerando o problema em causa, justifica-se o risco. «A vista ou a saúde ou a vida. O médico está obrigado a tratar da melhor forma os seus pacientes», vinca António Travassos.

Na sua opinião, há uma explicação para o sucedido no Hospital Santa Maria, apesar de não conhecer o resultado da investigação: «Estou convencido que, provavelmente, haverá uma endoftalmite química e a única hipótese que admito, pela experiência que tenho, é que possa ter havido uma troca de produto»

O presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia diz que acredita tanto no Avastin que se precisasse usaria em si próprio.

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