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Deputados do PS alertam para falta de médicos

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Braga: parlamentares realçam, contudo, que USF estão a melhorar sector

Os deputados socialistas eleitos pelo círculo de Braga concluíram, no final da iniciativa «24 horas com a saúde», que as Unidades de Saúde Familiar (USF) e de Cuidados Continuados estão a melhorar o sector, mas alertam que faltam médicos, noticia a Lusa.

«As unidades de saúde familiar e as de cuidados continuados dão respostas locais e ajudam a descongestionar os hospitais, mas há falta de médicos, nomeadamente especialistas em urologia e oftalmologia», disse à agencia noticiosa o deputado Ricardo Gonçalves, da Comissão Parlamentar de Saúde.

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Os deputados fizeram este sábado em Guimarães o balanço da acção, uma visita ininterrupta de 24 horas à área do Centro Hospitalar Alto Ave, abrangendo os concelhos de Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Fafe, Guimarães e Vizela.

Participaram na iniciativa o deputado Miguel Laranjeiro - que coordena os deputados do Círculo - o ex-líder parlamentar do PS António José Seguro, e os deputados Teresa Venda, Isabel Jorge, Isabel Coutinho, Manuel Mota, Ricardo Gonçalves, Sónia Fertuzinhos e Nuno Sá.

Os deputados socialistas conheceram os hospitais de Guimarães e Fafe, os diversos centros de saúde, as Unidades de Saúde Familiar (USF) e os serviços de cuidados continuados.

Segundo Ricardo Gonçalves, a falta de médicos especialistas e de clínicos para trabalhar nas urgências dos hospitais, terá de ser colmatada, se possível, com recurso a especialistas estrangeiros, já que os jovens que estudam Medicina só concluirão o curso e a especialidade dentro de alguns anos.

«Os especialistas estrangeiros poderiam também ajudar a formar os nossos médicos na especialidade», sugeriu.

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O parlamentar acrescentou que «a implementação das Unidades de Saúde, nomeadamente as Familiares, tem aproximado o sector das populações, prestando-lhes cuidados primários, o que, a médio prazo, resultará no descongestionamento dos hospitais».

As USF, sublinhou, recorrem a métodos de gestão inovadores, que incluem os incentivos económicos por objectivos (a distribuir por médicos e enfermeiros) e a contratualização com cooperativas de profissionais ou instituições privadas do sector.

«As melhorias deste sistema são óbvias, mas a cobertura de todo o território com estas unidades vai demorar algum tempo», acentuou.

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