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Utentes temem aumento de «tuberculose e alcoolismo»

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Movimento avisa que estes problemas podem agravar-se com «baixa das condições sociais»

O Movimento de Utentes dos Serviços de Saúde (MUSS) de Gaia e Espinho alertou esta sexta-feira para a possibilidade de aumento de «casos de tuberculose e alcoolismo» com a «baixa das condições sociais».

«Há sempre a possibilidade de, se houver grandes constrangimentos económicos, a baixa das condições sociais favoreça o aumento do número de casos de tuberculose e alcoolismo, pois ela geralmente ocorre em grupos populacionais mais fragilizados», afirma o MUSS numa carta hoje enviada ao Governo, citada pela Lusa.

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O movimento critica o «encerramento ou privatização» do Serviço Nacional de Saúde e ainda o «aumento de impostos disfarçados de taxas moderadoras» que «está a provocar o afastamento de milhares de portugueses, designadamente reformados e pensionistas, do SNS, com o consequente agravamento das suas doenças e aumentando deste modo a morbilidade e a mortalidade».

O MUSS acredita mesmo que com as medidas tomadas se caminha «a passos largos para um grande despesismo na saúde», uma vez que os doentes ao «deixarem de aviar o receituário e de ir às consultas, quando forem levados para o hospital, vai custar muito caro ao país».

«Pretendemos enquanto cidadãos saber como e onde estão a ser aplicados os nossos impostos na saúde», pede o movimento que se mostra também descontente com a perda de regalias dos dadores de sangue, apelando ao «retrocesso nesta infeliz medida».

O movimento lamenta ainda que na saúde as «razões economicistas» se sobreponham «aos interesses das populações, com o inevitável prejuízo para os utentes».

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