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Noite do Porto: primeiro homicídio julgado em 2009

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Morte do segurança Nuno Gaiato vai ser julgado no Tribunal de São João Novo

O processo «Noite do Porto», relativo ao homicídio do segurança Nuno Gaiato, vai ser julgado na 4.ª vara criminal do Tribunal de São João Novo no início do próximo ano, desconhecendo-se ainda data precisa, revelou fonte judicial, citada pela agência Lusa.

A acusação contra três arguidos, designadamente Hugo Rocha, José Santos e Vasco Cardoso, foi deduzida a 10 de Outubro pela equipa coordenada pela procuradora Helena Fazenda.

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O Ministério Público acusou Hugo Rocha de ter cometido um crime de homicídio, três crimes de coacção agravada, e vários de posse ilegal de armas e estupefacientes. Acusações similares foram feitas para José Santos e Vasco Cardoso.

Os factos remontam a 13 de Julho de 2007 quando Alberto Carvalho (assassinado a 09 de Dezembro de 2007), Hugo, Timóteo e Vasco Cardoso se deslocaram até ao «El Sonero», alegadamente para ajustar contas com o segurança, que era dado como membro do grupo de seguranças da Ribeira, liderado por Bruno Pidá, que se encontra detido.

Nuno Gaiato terá sido atacado por quatro homens e atingido a tiro, vindo a morrer, apesar de usar colete de segurança, desconhecendo-se o autor do disparo fatal.

A morte de Nuno Gaiato, segurança da discoteca «El Sonero», a 13 de Julho de 2007, deu início a uma onda de violência na noite portuense, tendo sido o primeiro incidente em que foi admitida a existência de rivalidades entre grupos que asseguravam a segurança em estabelecimentos de diversão nocturna do Porto e que deu origem ao processo «Noite Branca».

Alegadamente no âmbito das mesmas disputas, o empresário Aurélio Palha, dono da discoteca «Chic», foi abatido a tiro, a partir de um carro em andamento, em 27 de Agosto de 2007, quando conversava, à porta do seu estabelecimento, com o seu amigo e segurança Alberto Carvalho («Berto Maluco»). Este mesmo segurança viria a ser atingido com três rajadas de metralhadora, a 09 de Dezembro, à porta da sua casa, em Gaia, vindo a morrer no Hospital de São João, no Porto.

Entretanto, foi também morto a tiro, a 06 de Dezembro, junto à Alfândega do Porto, o segurança Ilídio Correia, alegado líder do grupo de Miragaia.

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