A PJ deteve três dos quatro suspeitos da morte do segurança Nuno Gaiato no bar «El Sonero», no Porto, na sequência de buscas domiciliárias, avançam o JN e o Correio da Manhã.
Segundo os jornais, os detidos foram interrogados e as autoridades estão a reconstituir a discussão que acabou na primeira morte de uma série de incidentes que marcaram a noite da cidade.
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Segundo o JN, nos últimos dias têm sido inquiridos pela Judiciária vários elementos ligados directa e indirectamente aos arguidos do processo «Noite Branca». O objectivo da Polícia é apurar ao pormenor qual o diferendo entre Nuno Gaiato e o grupo de Berto Maluco (que viria a ser assassinado meses depois), de que fazem parte Hugo Rocha, Timóteo e Vasco.
Foi por não saber quem disparou que a PJ não fez detenções de imediato. A morte de Nuno Gaiato terá sido consequência de um ajuste de contas. Hugo Rocha chegou depois a confessar o crime a Berto, numa chamada telefónica que foi gravada.
O JN adianta que as buscas às casas de Hugo Rocha, Timóteo e Vasco resultaram na apreensão de uma arma. Durante os interrogatórios, os suspeitos terão procurado atribuir a Berto Maluco a autoria do disparo que ditou a morte de Gaiato.
Os arguidos foram ainda notificados para comparecer no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, a fim de serem interrogados por juiz e serem-lhes aplicadas eventuais medidas de coacção.
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