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Famalicão: caso das orgias começa a ser julgado

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Homem é acusado de violência doméstica, por alegadamente forçar a mulher a participar em orgias sexuais, sob ameaça de arma

O Tribunal de Famalicão começa esta terça-feira a julgar o caso do homem que é acusado de violência doméstica, por alegadamente forçar a mulher a participar em orgias sexuais, sob ameaça de arma de fogo.

O arguido João Pedro Ferreira, industrial têxtil, vai responder também por dois crimes de detenção ilegal de arma.

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O advogado do arguido, Miguel Brochado Teixeira, que defendia a não pronúncia por violência doméstica, já sustentou que a acusação se alicerça em «três ou quatro indícios», quando «há no processo centenas de outros elementos que indiciam exactamente o oposto».

Duas das testemunhas arroladas pela defesa são José Castelo Branco e a mulher, Betty Grafstein, que alegadamente eram amigos do casal de Famalicão.

Segundo a defesa, Castelo Branco terá estado presente em algumas orgias e poderá testemunhar que a alegada vítima não foi coagida a participar, mas que o fez por sua livre vontade.

Castelo Branco já negou que tivesse participado em qualquer orgia, mas há no processo fotografias e vídeos que apontarão para a participação do chamado «rei do jet-set».

O arguido está em prisão domiciliária, com vigilância electrónica.

Este caso foi espoletado na sequência de uma investigação por posse ilegal de armas, durante a qual a mulher do arguido se queixou de violência doméstica.

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No processo há também fotos em que a mulher ostenta nódoas negras no corpo, que a acusação diz serem resultado das agressões do marido, mas que a defesa associa às orgias, em que haveria sessões de sadomasoquismo.

No mesmo processo, há um outro arguido, irmão da alegada vítima, que responderá por dois crimes de detenção ilegal de arma.

O julgamento já tem novas sessões agendadas para 13 e 20 de Dezembro, sendo nesta última que deverão ser ouvidos Castelo Branco e a mulher.

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