A aprovação pela Comissão Europeia de um único comprimido diário, que substitui três medicamentos, para a infecção VIH-1 vai «simplificar e facilitar» estes tratamentos, segundo o especialista Francisco Antunes citado pela Lusa.
O director do serviço de infecciologia do Hospital de Santa Maria (Lisboa) explicou à Lusa que «não há maior eficácia, nem maior tolerância» ao fármaco, já que estão incluídos três medicamentos anti-retrovirais anteriormente utilizados para adultos com supressão virológica ao VIH-1, ou seja, em doentes muito debilitados devido aos baixos níveis de ácido ribonucleico.
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«Esta medida surge no seguimento do objectivo de passar de seis ou dez comprimidos e de duas a três vezes diárias para um comprimido diário, o que facilita e simplifica a medicação», referiu.
O especialista adiantou ainda que passará a existir uma «facilitação indirecta à adesão do doente ao tratamento». «Podemos referir, nomeadamente, toxicodependentes em tratamento de substituição com metadona: poderão juntar uma única toma do medicamento Atripla com o seu tratamento de metadona», exemplificou.
A Comissão Europeia autorizou a comercialização de combinação Atripla, que inclui efavirenz, emtricitabina e fumarato disoproxil de tenofovir, que são produzidos por três laboratórios farmacêuticos diferentes: Bristol-Myers Squibb, Gilead Sciences e Merck.
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