O Tribunal de Setúbal iniciou esta segunda-feira o julgamento de 34 arguidos, cinco deles em prisão preventiva, que estão acusados de associação criminosa, falsificação de documentos e ajuda à imigração ilegal, escreve a Lusa.
Os arguidos são acusados da falsificação e viciação de cartas de condução, bilhetes de identidade e passaportes, entre outros documentos, que terão vendido a imigrantes oriundos dos países africanos, do Brasil, de países do leste europeu e da Ásia, entre Outubro de 2005 e Maio de 2006.
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A troco de quantias entre os 500 e os 600 euros, os arguidos forneciam documentos falsos, ou viciados, que, supostamente, deveriam permitir livre circulação, aos imigrantes que os adquiriam, não apenas em território nacional, mas também nos países da União Europeia.
Durante a manhã, o tribunal limitou-se a identificar os arguidos, estando a leitura da acusação prevista para esta segunda-feira à tarde, a partir das 15h00.
O presidente do colectivo de juízes, Luís Ribeiro, pretende concluir o julgamento antes das férias judiciais, tendo marcado sessões diárias, de segunda a quinta-feira, até final do mês de Maio.
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