Já fez LIKE no TVI Notícias?

Carne de Cavalo: ASAE recolhe sete amostras para análise

Relacionados

Resultados vão ser divulgados ainda esta terça-feira

O inspetor-geral da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) disse que o organismo recolheu mais sete amostras de carne na segunda-feira. Os resultados vão ser divulgados ainda esta terça-feira.

António Nunes disse à agência Lusa que as sete amostras foram recolhidas em vários locais do país, tendo sido enviados para análise.

PUB

«Nós continuamos no mercado a colher amostras, a verificar material e a fazer a rastreabilidade na fase operativa e só depois vamos avançar para uma situação de estabilização sobre o que vamos fazer aos produtos (...)», explicou.

O inspetor-geral da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) disse que não sabe quando é que a situação «vai ficar completamente dominada», pois estão sempre a ser feitas novas fiscalizações e recolhidas amostras, mas acredita que o número de análises positivas vão ser menores do que se pensava.

«Agora estamos numa fase mais confortável. Eu acho que o número de resultados positivos vai ser menor ao esperado. Não sei quantos, mas acho que vão ser menores», sublinhou.

António Nunes adiantou ainda que na segunda-feira à noite receberam alguns resultados de análises e esta terça-feira deverão chegar mais, remetendo para a parte da tarde um ponto da situação.

Questionado pela Lusa sobre se as amostras recolhidas serão destruídas ou doadas a instituições de caridade, António Nunes disse que ainda é cedo para se falar sobre o destino dos produtos apreendidos.

PUB

«Praticamente todos os produtos são congelados ou ultracongelados e, portanto, ainda não há uma decisão sobre a matéria, alguns desses produtos estão apreendidos ao abrigo dos processos-crime que levantámos e tem de haver uma decisão do Ministério Público», disse.

O ministro do Desenvolvimento alemão, Dirk Niebel, apelou no sábado para que os produtos à base de cavalo retirados do mercado, por terem um rótulo falso, sejam distribuídos aos pobres.

António Nunes explicou que esta não é uma vontade unilateral, pois depende do Ministério Público e do operador a quem foram confiscados os produtos, pois este pode querer uma contraprova ou simplesmente não aceitar as doações.

«Contudo, esta situação agora não é prioritária. O que é prioritário é reafirmar a confiança dos consumidores nos produtos, dar-lhes a certeza que o mercado está limpo destas situações, de que não há produtos alterados, e só depois numa segunda fase é que vamos ver o que se faz», concluiu.

PUB

Relacionados

Últimas