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Gripe suína: portuguesas não estão infectadas

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As duas portuguesas colocadas em quarentena no hospital Amadora-Sintra não estão infectadas com o vírus da gripe suína, anunciou a ministra da Saúde em conferência de imprensa. «São estados gripais normais», afirmou.

Ana Jorge adiantou ainda que os medicamentos que Portugal dispõe estão «prontos a ser usados» e que estão em perfeito estado de conservação: «Se houver necessidade de tratamento antiviral em alguma situação, há capacidade de o fazer».

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As reservas existentes, segundo confirmou a própria ministra, são «as que foram criadas para a gripe das aves» e «se mantiveram».

Confrontada com os dois casos já confirmados em Espanha, a governante sublinhou que «não aumentam o risco» da epidemia chegar a Portugal. «Até ao momento não temos nenhum caso» ao contrário de outros países.

Criada Equipa de Acompanhamento da Gripe

A ministra da Saúde anunciou ainda que «está previsto no plano de contingência diminuir a concentração de pessoas».

«Os grandes aglomerados representam um risco maior de propagação. O perigo não são as escolas, são quaisquer concentrações no mesmo espaço físico», disse.

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Saiba mais sobre a ameaça de pandemia

Ana Jorge voltou a referir que a Linha de Saúde 24 (808 24 24 24) está disponível para esclarecer os cidadãos, assim como o site da DGS.

O director-geral da Saúde admitiu que «ainda é muito cedo» para se compreender com exactidão o que é este vírus.

«Sabemos que tem dois genes de origem suína, mas também tem origem aviária e humana. Não sabemos os contornos da forma como se irá propagar. É cedo para antecipar problemas, mas estamos atentos para todos os cenários», afirmou Francisco George.

Acerca do nível de alerta, que a OMS aumentou para 4, o responsável da DGS esclareceu que «estamos na fase de ignição a caminho de uma pandemia», mas «estamos distantes da fase 6», a mais grave da escala.

Francisco George defendeu ainda que o mais importante, neste momento, é «assegurar os meios laboratoriais para investigar a natureza das infecções que surjam». Até porque, estamos numa época que «não é de gripe o que pode facilitar o diagnóstico, já que a estirpe comum [do vírus da gripe] não está a circular».

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