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Jornais de todo o mundo assinalam a morte de Saramago

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Desde a Índia, passando pela Arábia Saudita e por toda a Europa há menções à vida, obra e morte do prémio Nobel português

Jornais de todo o mundo noticiam este sábado, na maioria com bastante destaque, a notícia da morte de José Saramago. Desde a Índia, passando pela Arábia Saudita ou Liechtenstein fazem-se menções à vida, obra e morte do prémio Nobel português.

Esta sexta-feira, a morte de José Saramago foi noticiada na imprensa internacional online

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Nos Estados Unidos, o Washington Postpublica a notícia do óbito num quarto de página, com fotografia e as recordações de um romancista que desenvolveu a sua escrita aos 50 anos em livros que misturam «História, factos e ficção». Também jornais publicados em língua espanhola, como La Opinion ou o El Diario, não esqueceram o assunto.

No Canadá, o National Post titula num dos seus suplementos «Anti-Herói» e também há informações no The Gazette, no The Globe, Metro e Ottawa Citizen.

A edição International do Herald Tribune tem uma chamada de primeira página e desenvolve o texto, na secção de notícias do Mundo.

No Reino Unido, a morte é noticiada numa coluna do Irish Times e tem quase página inteira no The Guardian e é mencionado no National News e no The Independent.

Em França, o Le Figaro escreve um artigo intitulado a «morte de um Nobel vermelho», enquanto uma página inteira do Liberation lembra Saramago, com o título «Figura de Estilo».

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No norte da Europa, entre os jornais suecos, o Goteborgs-Posten tem uma chamada no topo de uma página, e mais informações podem ser lidas no Svenska Dagbladet e Dagens Nyheter Weekend.

Na Finlândia, as menções ao falecimento de José Saramago surgem em textos do Aamulehti, Kainnun Sanomet e Satakuriqan Kansa, ilustradas com fotos do autor ou de livros. Mais pequenas são as referências encontradas no Lapin Kansa e Pohjolan Sanomat.

Na Dinamarca, a notícia pode ser lida no Jyllands-Posten e na Áustria surge nomeadamente no Der Standard e no Die Presse. No Liechtenstein, o jornal Liechtensteiner Volksblatt decidiu publicar quase meia página sobre o assunto e uma fotografia.

Na Bélgica, o De Morgen menciona a morte, tal como o Belang Van Limburg, enquanto na Holanda, o jornal De Volksrant dá grande destaque a um «poeta, romancista e rígido jornalista».

Em Itália, há menções ao escritor português logo na primeira página do Il Mattino, que desenvolve a notícia na abertura da secção de Cultura, e designadamente no La Stampa, Libero e no Il Giornale. Na Suíça, também o Neue Zurcher Zeitung chamou o assunto para a capa e no Tages Anzeiger é apresentado um extenso texto.

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A secção de cultura do jornal checo Lidove noviny apresenta uma notícia breve.

Na Índia, o Economic Times encerra uma página com Saramago, que também é mencionado numa breve do jornal da Arábia Saudita, Arab News, e no turco Zaman, que lhe dedica meia página.

Na Argentina, o La Nacion escreve que o «mundo começo a estranhá-lo», enumerando as várias condolências que surgiram por todo o mundo, enquanto o La Nacion fala no «militante da cultura».

A imprensa alemã dedica vários artigos de fundo à morte de José Saramago, sublinhando o seu talento e a importância da sua obra, e também a sua intervenção cívica em prol das causas que abraçou a vida inteira.

A morte de José Saramago está na primeira página de toda a imprensa espanhola mas o destaque que merece é claramente maior na imprensa mais à esquerda que no caso da imprensa conservadora.

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