O avião com os restos mortais de José Saramago, um C130 da Força Aérea Portuguesa, partiu às 10:25 locais (mesma hora em Portugal) do aeroporto de Lanzarote, no arquipélago espanhol das Canárias com destino a Lisboa.
«A história acabou, não haverá nada mais que contar»
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A bordo viajam, entre outros, a ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, a viúva do escritor, Pilar del Rio; Maria e Miguel del Rio, irmãos da viúva; Juan José, filho de Pilar del Rio, seis amigos pessoais e o biógrafo do escritor, Fernando Gómez Aguilera.
Governo decreta dois dias de luto nacional
O cortejo fúnebre com os restos mortais de José Saramago, que morreu sexta-feira, chegou às 09:40, hora local (mesma hora em Portugal), ao aeroporto de Lanzarote.
A comitiva chegou escoltada por dois veículos da Polícia Local de Tias, localidade da ilha de Lanzarote (Canárias) onde Saramago viveu nos últimos anos e onde, entre outras obras, escreveu «Ensaio sobre a Cegueira».
Adeus, querido Nobel (biografia)
Quatro outros veículos acompanharam o cortejo fúnebre até ao C-130 da Força Aérea Portuguesa que é esperado em Lisboa cerca das 12:45.
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Antes, cerca de 50 pessoas acompanharam a saída do féretro na sua curta viagem entre a câmara ardente e o carro fúnebre.
O féretro saiu da câmara ardente às 09:28, hora local (mesma hora em Lisboa), carregado pela viúva do escritor, Pilar de Rio, o seu cunhado, Javier Pérez, o filho de Pilar de Rio e a sua mulher, o presidente da Fundação César Manrique, José Juan Ramírez e a sua mulher e o biografo do escritor, Fernando Gómez Aguillera.
Saramago despediu-se de «forma serena e tranquila»
Saramago, que colocou a pequena localidade de Tías no mapa cultural mundial foi despedido entre aplausos e com abraços entre Pilar del Rio e a filha do escritor e entre o responsável da Fundação César Manrique e o biógrafo do escritor.
Desde que foi aberta, às 17:30 de sexta-feira, a câmara ardente foi visitada por cerca de mil pessoas.
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