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«Rei Ghob»: escola de Joana nunca suspeitou de homicídio

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Dado o comportamento da jovem, a direcção sempre colocou a hipótese de fuga

A direcção da Escola Padre Vítor Melícias, em Torres Vedras, que a jovem Joana Correia frequentou este ano lectivo, nunca suspeitou de homicídio da aluna e sempre pôs a hipótese de fuga, dado o comportamento da jovem.

«Sempre pensámos que a Joana tivesse fugido de casa e que nunca tivesse sido morta», afirmou à Lusa o director da escola, Fernando Ferreira.

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Segundo o director da escola, a jovem de 16 anos, oriunda de uma «família desestruturada» a receber apoio da Segurança Social, teria problemas de relacionamento com a mãe e chegou a equacionar sair de casa.

O responsável adiantou que a escola não chegou a dar conhecimento do desaparecimento da aluna no início de Março, tendo em conta que ela tinha chumbado por faltas no final de Dezembro, altura em que deixou de frequentar a escola.

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De acordo com a escola, a mãe da aluna, Fátima Silva, assinou a 21 de Dezembro um documento em que tomava conhecimento que a filha tinha ficado retida de ano.

Joana Correia era aluna da escola desde 2004 e encontrava-se a frequentar o primeiro ano do curso de educação e formação em «Cozinha», um curso alternativo equivalente ao 9.º ano, para o qual a aluna tinha decidido enveredar, depois de ter tentado por dois anos completar o 7.º ano do terceiro ciclo.

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«Ela tinha grande falta de assiduidade e não tinha qualquer interesse pela escola», acrescentou também a docente Teresa Carmo, da direcção da escola.

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O excesso de faltas levou-a por isso a ficar retida neste ano lectivo, mesmo depois ter realizado provas de recuperação, nas quais também tinha chumbado.

A notícia do homicídio da aluna abalou a comunidade escolar, onde Joana Correia era vista como uma jovem «autónoma e independente» face à idade de 16 anos e que chegou a vestir-se de forma «muito provocadora», sendo chamada a atenção pela direcção da escola.

Entre Abril e Maio, a escola foi contactada por investigadores da Polícia Judiciária para fornecer eventuais indícios que pudessem levar ao seu paradeiro. Contudo, a direcção da escola afirmou desconhecer eventuais relações suspeitas.

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