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Transplantes: recorde no número de dadores cadáver

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Em 2009 registou-se um aumento em todos os transplantes, com excepção do hepático

O número de dadores de órgãos de cadáver atingiu um valor recorde em 2009, com 31 dadores por milhão de habitantes, tendo havido um aumento em todos os transplantes, à excepção do hepático, que registou um decréscimo de 6,9 por cento, escreve a Lusa.

«Portugal é o segundo país do mundo a ultrapassar a barreira da colheita de 30 órgãos por milhão de habitantes¿» salientou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro.

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Em 2009, houve 329 dadores de cadáver, um aumento de 16 por cento em relação ao ano anterior, que se traduziu num aumento de 3,1 por cento na zona Norte, 19 por cento no Centro e 25 por cento no Sul.

A colheita de órgãos de dador vivo aumentou 25 por cento em relação a 2008, uma situação para a qual terá contribuído a alteração da legislação em 2007, que permitiu a dádiva em vida de órgãos entre pessoas sem relação de parentesco.

Foram realizados 595 transplantes renais, o que contribuiu para que, pelo segundo ano consecutivo, houvesse uma diminuição «significativa» do número de doentes inscritos em lista de espera.

«Estamos a transplantar mais do que as novas inscrições e isto é muito importante para os doentes em diálise», observou Maria João Aguiar.

Na transplantação hepática houve uma diminuição, tendo baixado de 274 em 2008 para 255 em 2009, uma situação que se deve à dificuldade de obter fígados de jovens cadáveres, explicou a responsável.

Manuel Pizarro adiantou que «o único caso em que os portugueses vão a Espanha fazer o transplante é o pulmonar».

«É uma área em que ainda temos de melhorar», admitiu, sublinhando que a «limitação que existe é a obtenção de órgãos».

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