O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (FENPROF) manifestou-se esta quarta-feira contra a fixação anual de vagas para os docentes acederem aos terceiro, quinto e sétimo escalões da carreira.
«Há ainda muita coisa a alterar antes de pensarmos na possibilidade de chegar a um consenso», disse Mário Nogueira aos jornalistas, no final de uma reunião no Ministério da Educação.
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FNE anuncia fim da divisão da carreira de professores
Segundo Mário Nogueira, o ministério aceita acabar com a divisão da carreira em duas categorias (professor e professor titular), mas faz depender do número de vagas a transição para determinados escalões.
«Pode até ser um recuo face ao que existe actualmente», considerou o dirigente da FENPROF, acrescentando que, desta forma, o acesso a três momentos da carreira é condicionado não ao mérito, mas a vagas.
«Encontre-se um modelo rigoroso e não se imponham condicionamentos administrativos», apelou.
Mário Nogueira criticou também a manutenção da prova de ingresso na carreira.
De acordo com o dirigente sindical, a FENPROF entregará segunda-feira um parecer à proposta hoje discutida, numa reunião com o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Ventura.
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