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«Devolvam com vida os meninos»

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Bispo de San Cristóbal apelo aos raptores para libertarem os quatro portugueses sequestrados este domingo na Venezuela. Autoridades locais lançaram mega-operação de busca «por terra e pelo ar»

Ainda não há novidades sobre os quatro portugueses sequestrados na Venezuela, mas chovem os apelos por parte da comunidade local, que se sente chocada com esta situação. A mãe de dois dos meninos, Lisbey Barreto, já regressou a San Cristobal depois de ter estado a passar umas férias em Orlando, nos Estados Unidos, com o seu marido e padrasto dos rapazes.

Recorde-se que para além de David Barreto Salcedo e do seu filho David Mariano Barreto Vales, também estão desaparecidos os seus sobrinhos Alberto Luis e José David Parra Barreto, que estudam no colégio Júlio Verne, na localidade de Torrent, perto de Valência (Espanha), onde vivem com a sua mãe. O pai biológico destes dois últimos rapazes, Luís Parra, também já está em San Cristóbal a acompanhar de perto a situação.

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Segundo o jornal «2001», Lisbey, de 36 anos, é mestre em cirurgia estética e proprietária da clínica «Barrets», situada no centro comercial Las Américas, a sete quilómetros de Valência. Segundo fontes familiares citadas pela «Cadena Global», a sua família tem vários negócios relacionados com a construção na Venezuela.

A TV local, Televisora del Tachira, informa que as buscas continuam a ser muito intensas «por ar e por terra», com a colaboração de vários organismos de segurança colombianos.

Apelo da Igreja

A Igreja católica venezuelana, por intermédio do bispo de San Cristóbal, Monsenhor Mário Moronta, apelou aos raptores que «devolvam com vida todos os sequestrados».

«Vou falar ao coração dos que sequestraram estes meninos! Alguma vez foram meninos, tiveram ilusões, sentiram amor, as carícias e as angústias dos pais. Em nome de Deus, apelo ao carinho que vocês alguma vez receberam dos vossos pais para que devolvam com vida todos os que estão sequestrados», disse, durante uma missa. Contou, ainda, que já tinha conversado com os familiares dos meninos, mas não revelou mais pormenores.

Reacção também vinda do Governo, por intermédio do ministro do Interior e da Justiça, Pedro Carreño, que assegurou estarem a ser cumpridos todos os esforços para que o sequestro termine rapidamente. «Temos alguns nomes de organizações, mas acreditamos que este caso esteja mais relacionado com delinquência comum do que com grupos organizados, provavelmente provenientes da Colômbia. Um funcionário da Guarda Nacional presenciou o que aconteceu, pelo que é testemunha-chave neste processo», referiu.

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