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Fenprof critica «desvario» nas contratações

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Mário Nogueira diz que «a objectividade desapareceu» no processo de recrutamento de professores a nível de escolas

O líder da Fenprof, a maior federação sindical de professores, criticou o «desvario» que diz existir das «ofertas de escola» para preencher lugares vagos e responsabilizou o Ministério de Educação pela situação.

«A objectividade desapareceu» no processo de recrutamento de professores a nível de escolas e os critérios de selecção são os mais variados, havendo muitos casos em que a «opinião e a apreciação» do director do estabelecimento é o critério principal, apontou Mário Nogueira.

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O sindicalista falava numa conferência de imprensa em frente à Assembleia da República, em Lisboa, onde uma delegação da Fenprof se deslocou para audiências com deputados.

No rol de casos que apresentou para ilustrar a subjectividade dos critérios das diferentes escolas destaca-se um caso em que a principal condição era que o candidato a professor fosse elemento de uma determinada corporação de bombeiros e outro em que era o domínio da criação de apresentações em powerpoint.

«O Ministério da Educação sabe disto há muito tempo e deveria ter a responsabilidade de ter estabelecido critérios», afirmou Mário Nogueira.

Os critérios causam ainda mais polémica porque este ano há mais dez mil professores desempregados que se deparam depois com critérios muito díspares nas diferentes escolas onde procuram colocação.

«Os concursos deviam ser nacionais, com critérios universais e serem feitos com competência, o que não terá acontecido este ano», acusou Mário Nogueira.

Para a federação sindical, «só há um aspecto positivo» em todo este processo: a conclusão de que «a resolução do problema não passa pela localização do recrutamento»; os outros aspectos «são todos negativos», apontou.

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