Ricardo Sá Fernandes defendeu esta quinta-feira que o julgamento de Elvas, determinado pelo Tribunal da Relação, é uma «janela de oportunidade», uma vez que a «dinâmica dos processos é imparável».
«Elvas é uma parte do embuste e não vai ser possível separar um embuste do outro», disse o advogado no Jornal das 8.
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O causídico atribui a decisão de hoje do Tribunal da Relação ao facto do Tribunal da Relação não ter avaliado a matéria de facto. «As relações, com exceções crescentes, devo dizer, funcionam relativamente mal. Não fazem uma verdadeira avaliação da matéria de facto», disse.
Sá Fernandes admitiu um recurso sobre alguns pontos do acórdão, no entanto, sublinhou que essa não é a sua principal preocupação, mas sim o julgamento de Elvas.
«Eu espero que rapidamente, a seguir à Páscoa, tivéssemos de novo a fazer o julgamento de Elvas, porque eu tenho a certeza que da prova do embuste que é o que se passou na casa de Elvas, que não se passou, nós vamos conseguir também fazer luz sobre o resto», disse.
Ricardo Sá Fernandes voltou a reafirmar a inocência de Carlos Cruz. «Eu tenho a certeza que a inocência de Carlos Cruz é um dado que se imporá a toda a gente. É uma questão de tempo».
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