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Médicos: greve é «irreversível»

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A greve dos médicos nos próximos dias 11 e 12 é «irreversível», segundo um dirigente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), um dos dois sindicatos que convocaram a paralisação.

«Neste momento não há nenhum sinal credível que nos permita encarar qualquer hipótese, por mais remota que seja, de não concretizar a greve como espaço legal e constitucional da manifestação da justa indignação dos médicos», disse à Lusa Mário Jorge Neves.

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O dirigente da FNAM minimizou desta forma a atitude do ministro da Saúde que, através de um comunicado enviado na noite de quinta-feira, fez saber que iria «de imediato desenvolver novos contactos» com as organizações sindicais dos médicos para tentar evitar a greve.

Segundo Mário Jorge Neves, o convite para conversações terá sido realizado, mas de uma forma verbal, «por intermédio do seu chefe de gabinete» e sem enviar «nenhum documento com contrapropostas negociais».

«É difícil, numa base etérea, toda virtual, existir uma organização sindical médica que assuma as responsabilidades perante os médicos, diretamente, e os cidadãos deste país, indiretamente, que a troco de uma situação já repetida de outra em Dezembro, de encarar com o mínimo de credibilidade a proposta que nos é feita agora», disse.

Para a FNAM, a iniciativa do ministério da Saúde deveria incluir uma contraproposta ao caderno reivindicativo que consta do pré-aviso de greve, documento que Mário Jorge Neves disse ainda não ter recebido.

«A greve é irreversível neste momento e eu, como dirigente sindical, farei todos os esforços e adotarei a atitude mais empenhada em garantir, na parte de decisão que me toca, que a greve se realize e a concentração se realize e seja um êxito», afiançou.

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