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Ministro ainda não sabe se corta na pílula

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Infarmed enviou propostas de descomparticipação de medicamentos que ainda se encontram em avaliação

O ministro da Saúde garantiu esta sexta-feira que não há qualquer decisão no sentido de deixar de comparticipar medicamentos anti-concepcionais nem sobre a reestruturação do Ministério da Saúde.

São decisões sobre «propostas concretas» que «vão ter que ser tomadas, mas que vão ter que ser equacionadas globalmente», afirmou Paulo Macedo, depois da cerimónia de entrega da edição deste ano do Prémio António Champalimaud.

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O governante lamentou, por outro lado, que não seja debatida a dívida de três mil milhões do Serviço Nacional de Saúde e as consequências dessa situação para os «compromissos» do País. «Sobre isso não houve qualquer debate», acentuou.

Antes, o Ministério da Saúde esclareceu que «não há, até ao momento, qualquer decisão sobre a descomparticipação de medicamentos como anticoncepcionais, vacinas integradas no Plano Nacional de Vacinação e associação de medicamentos antiasmáticos e broncodilatadores».

O gabinete do ministro da Saúde, Paulo Macedo, a propósito de «recentes notícias referentes à descomparticipação de medicamentos», adianta que «o Infarmed, como parte da sua actividade, enviou ao Ministério da Saúde propostas de descomparticipação de medicamentos que se encontram em avaliação», noticia a agência Lusa.

De acordo com a nota, «as medidas adoptadas pelo Ministério da Saúde nesta área procuram basear-se em informação técnica e científica, pelo que o ministro solicitou informação adicional sobre as propostas enviadas por aquele organismo e aguarda, agora, os novos dados técnicos que lhe permitirão tomar a decisão política».

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O presidente do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde), Jorge Torgal, a propósito também de notícias referentes à descomparticipação de medicamentos, disse na quinta-feira à agência Lusa que «não há justificação para as vacinas que estão nos centros de saúde serem comparticipadas para as pessoas as irem comprar nas farmácias».

Relativamente às pílulas anticoncepcionais, Jorge Torgal salientou que «é a mesma questão» e que se trata do «está disponível no SNS [Serviço Nacional de Saúde] porque a contracepção oral é gratuita nos centros de saúde».

Notícia inicialmente inserida às 17:43 e mais tarde actualizada

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