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Crédito: Louçã quer CGD a cobrar juros mais baixos

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O Bloco de Esquerda quer quer a Caixa Geral de Depósitos (CGD) aplique uma «política pública de crédito», ou seja, que empreste dinheiro às empresas a taxas de juro mais favoráveis.

Veja o debate na íntegra

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«Proponho uma política pública de crédito», disse Francisco Louça, no debate com José Sócrates, transmitido pela RTP. E explica: «Hoje há uma taxa de referência de 1% do Banco Central Europeu e os bancos pedem às pequenas e médias empresas juros de 12%. Eu defendo uma taxa de juro que ajude a economia além pagar custos da entidade bancária. É isso que a CGD tem de fazer. A Caixa tem de ter um critério de política pública», afirmou.

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A resposta de Louça surgiu entre a polémica em torno das nacionalizações propostas pelo Bloco, no seu programa eleitoral, citado no debate pelo líder do PS. Sócrates sublinhou que «o BE propõe que se nacionalizem bancos seguros e energia», considerando que isso «não resolveria os problemas existentes, só os agravaria. Quando começam as nacionalizações, acabam sempre em mais desemprego, mais pobreza e empresas mais ineficientes».

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José Sócrates considerou que esta proposta do Bloco é «de esquerda radical e extremista» e que a mesma «não serviria os interesses do país nem iria de encontro politica europeia».

Louça não teve problemas em admitir que «nacionalizaria a Galp», lembrando que o Governo vendeu um terço da empresa a José Eduardo dos Santos e Américo Amorim por 1.700 milhões de euros, numa altura em que a empresa valia 6 mil milhões. «Hoje vale 10 mil milhões. Os dois compradores já compensaram o seu investimento. Em cinco anos, sem fazerem nada, pagaram a parte que compraram e vão poder vender a qualquer governo estrangeiro».

A argumentação surgiu depois de José Sócrates ter alegado que o Governo efectuou essa venda para evitar que os italianos da Eni tomasses conta da Galp.

Veja aqui outros temas discutidos no debate

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