Assim, já a partir de Setembro, o Executivo vai oferecer a todos os estudantes que se inscrevam no 10º ano um computador e a ligação à banda larga a um preço «muito reduzido», face ao rendimento do agregado familiar. Com este programa serão atingidos 240 mil estudantes, que serão divididos em três escalões diferentes, já nos próximos três anos, garantiu Sócrates na abertura do debate mensal.
O primeiro escalão abrange «estudantes beneficiários de acção social escolar», aos quais vai ser fornecido um computador portátil «sem qualquer pagamento inicial» e a utilização da banda larga «custará cinco euros por mês».
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No segundo escalão, o governo inclui os alunos que não têm acção social escolar mas têm agregados familiares com rendimentos pequenos. Para este será fornecido «um computador sem necessidade de qualquer pagamento inicial, sendo a ligação à banda larga de 15 euros por mês». Tudo durante os próximos três anos.
No terceiro escalão os alunos do 10º ano terão acesso a computador portátil por 150 euros e irão pagar «menos cinco euros» pela Internet de banda larga, durante três anos.
Programa será financiado
Para Sócrates estas medidas têm em vista também os professores dos ensinos básico e secundário que, «com um pagamento de 150 euros terão acesso a um computador portátil».
«Os professores terão também acesso à Internet em banda larga, com uma mensalidade que o Estado garante que será de cinco euros inferior aos preços praticados no mercado», salientou.
O outro grupo que o Governo pretende atingir com este programa é o dos trabalhadores que se encontram envolvidos em acções de formação: «As pessoas que se inscrevam no programa «Novas Oportunidades» terão acesso a um computador portátil» com um pagamento inicial de 150 euros.
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Vão beneficiar também «do acesso à Internet em banda larga com uma mensalidade de 15 euros válida por ano».
O primeiro-ministro referiu ainda que este programa será financiado «com as contrapartidas que o Estado contratualizou com os operadores no licenciamento da terceira geração móvel».
Para a operacionalização do programa vai ser, ainda, «criado um fundo no âmbito do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, que será constituído pelas verbas a que os operadores estão contratualmente vinculados desde 1999», conclui Sócrates.
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