Já fez LIKE no TVI Notícias?

Fernando Pinto: Manter 2 aeroportos em Lisboa seria «um grande erro»

Relacionados

(Notícia actualizada com mais declarações de Fernando Pinto)

O presidente da TAP nem quer pensar na possibilidade de manter a Portela aberta depois do novo aeroporto.

Num almoço promovido pela Associação Comercial de Lisboa (ACL), esta quarta-feira, onde foi o orador convidado para debater o novo aeroporto de Lisboa, Fernando Pinto voltou a não adiantar qual a sua preferência na localização, optando antes por avançar quais seriam os erros a evitar e as prioridades a estabelecer na tomada de uma posição.

PUB

Assim, como impensável, o responsável referenciou a hipótese de manter dois aeroportos em funcionamento na Grande Lisboa, quando o novo estiver pronto. «Seria o maior erro que poderíamos (Governo) fazer», disse, dando vários exemplos internacionais que o provam.

Há exemplos fracassados

Segundo o responsável, o Canadá, em Montreal, o Brasil, em São Paulo e em Belo Horizonte, bem como na Europa, em Itália (Milão), são exemplos de experiências onde manter dois aeroportos, o novo e o antigo, foi um fiasco. «As companhias acabaram por não se mudar para o novo, ou mudaram e depois voltaram ao velho, que acabou por continuar a oferecer um péssimo serviço». Resultado: Fernando Pinto acha que os problemas que algumas companhias de bandeira desses países atravessam ou atravessaram, como a Varig e a Alitalia, foram empoladas pela situação dos aeroportos.

«No caso da TAP, não estou a ver-nos fazer um passageiro desembarcar num aeroporto e depois fazê-lo fazer uma travessia pela cidade até ao outro aeroporto para apanhar a sua ligação noutro avião», exemplificou ainda.

PUB

«Portela+1» não faz sentido

Ainda questionado pelos jornalistas, à margem do almoço, sobre a possibilidade, já defendida pelo Instituto do Turismo, de fazer um «Portela+1», em que para além do actual, o outro seria dedicado especialmente às «low-cost», Fernando Pinto é peremptório: «É uma ideia que não faz qualquer sentido».

Seja onde for, a TAP quer é que se avance o mais rápido possível e que o novo aeroporto fique «numa posição estrategicamente interessante, que não seja só alimentado pelo ar, mas também por terra. Tem que ser servido por acessibilidades correctas, por bons níveis de transportes ferroviários e também rodoviários», sublinhou.

Recorde-se que o aeroporto da Portela está a sofrer obras de melhoramento, tendo já sido inaugurado o Terminal 2, e a sua ampliação deverá durar até 2010.

Entretanto, espera-se que o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) entregue ao Governo os estudos que se estão a fazer para averiguar a hipótese Alcochete, uma alternativa à opção do Governo que é a Ota.

PUB

Relacionados

Últimas