O Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) inaugurou esta sexta-feira a Mostra de Geotecnia e Geoambiente onde, através de várias experiências, mostram ao público a relevância da geotecnia na vida do dia-a-dia.
A experiência mais aguardada foi a simulação de um pequeno sismo, provocado pelo impulso do salto de uma pessoa. A força do salto é registada pelo geofone que passa a informação para o sismógrafo que, por sua vez, a processa de forma a poder ser apresentada pelo software do computador a que está ligado.
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A geógrafa Manuela Carvalho, uma das responsáveis pela mostra, explicou ao PortugalDiário que o sismógrafo é muito utilizado no dia-a-dia quando há necessidade de utilizar explosivos, por exemplo, em construções como o metro do Porto ou em pedreiras. As explosões provocam vibrações que não podem ser mais altas do que um certo nível. Este aparelho controla «a velocidade de propagação que chega aos locais», explicou.
O sismógrafo também é usado para avaliar as características dos terrenos, ao provocar um pequeno abalo e medir a velocidade de propagação. «Quanto maior for o nível de propagação, melhor a qualidade do terreno», explicou Manuela Carvalho. Junto ao sismógrafo estava também um pequeno modelo para exemplificar o que acontece aos edifícios no caso de um sismo real em que as vibrações têm um impacto diferente.
Para além das vibrações sísmicas, a exposição também dá um grande relevo à questão dos reservatórios naturais de água e da sua filtragem através das formações geológicas.
A geógrafa Manuela Carvalho declarou que esta mostra pretende dar a conhecer um pouco do que é feito no Departamento de Geotecnia e Geoambiente do ISEP através de algumas experiências importantes.
A mostra de Geotecnia e Geoambiente decorre até domingo, no centro comercial Dolce Vita, no Porto.
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