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Ministro espera que gestão do BPN e BPP não desfalque cofres públicos

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Banco de Portugal deve «reforçar a sua capacidade de supervisão»

O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, espera que a gestão quer do BPN quer do BPP «não venha a implicar custos para o erário público» e considera que Vítor Constâncio está a ser objecto de um «ajuste de contas de partidos da oposição».

Em entrevista ao programa «Balanço & Contas» da RTP 2, Teixeira dos Santos disse na passada noite que a intervenção no Banco Privado Português (BPP) salvou cerca de 160 mil depositantes, e não apenas três mil como chegou a ser noticiado.

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O ministro explicou ainda que a intervenção no BPP «não foi uma intervenção para valer às fortunas e aos activos que estão a ser geridos pelo banco», mas foi «para valer a depósitos de pequenas instituições de crédito que têm depósitos nesta instituição e que, a perderem os seus depósitos, poderiam, em cadeia, colocar em causa cerca de 160 mil depositantes dessas instituições», referiu.

Questionado sobre quanto vai custar a intervenção do Estado no Banco Português de Negócios (BPN) e no BPP, Teixeira dos Santos respondeu que espera que a gestão dos dois bancos «não venha a implicar custos para o erário público».

Teixeira dos Santos manifestou ainda a opinião de que «o sistema de supervisão tem funcionado de uma forma eficiente, em comparação com os demais sistemas que existem neste país» e concorda que a administração do Banco de Portugal «deve tomar as iniciativas que entender necessárias para reforçar a sua capacidade de supervisão».

«Poderá (o Banco de Portugal) contar com o apoio do Ministério das Finanças para tomar as iniciativas legislativas que forem necessárias», rematou o ministro.

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