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Ministro não se mete entre Sócrates e Ferreira Leite

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O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, recusou-se esta terça-feira, em Bruxelas, a intervir no debate entre José Sócrates e Manuel Ferreira Leite sobre a limitação das deduções fiscais dos mais ricos para aliviar a carga fiscal da classe média, avança a Lusa.

«Eu como ministro das Finanças acho que não devo comentar ou a intervir num debate que é interno a um partido político [o PS] que está a preparar o seu congresso», disse Fernando Teixeira dos Santos no final de uma reunião dos ministros das Finanças da União Europeia.

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O primeiro-ministro José Sócrates, na sua qualidade de secretário-geral do PS, propôs sábado no Porto a limitação das deduções fiscais dos mais ricos para assim aliviar a carga fiscal da classe média. «É a nossa proposta-bandeira no combate às injustiças fiscais», afirmou durante a apresentação da moção «PS: A força da mudança», que levará ao XVI congresso nacional do partido, a realizar entre 27 de Fevereiro e 01 de Março, em Espinho.

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O ministro das Finanças também não quis comentar a «disputa entre o secretário-geral de um partido [PS] e a presidente de um outro partido [PSD]». O secretário-geral do PS aproveitou a apresentação da sua moção em Viseu para responder à presidente do PSD que considerou que o alívio da carga fiscal da classe média «não é exequível, é uma fantasia» e afirmou que «não está definida a concepção de rico».

«É uma proposta razoável, exequível, a favor da equidade fiscal e da justiça fiscal», replicou José Sócrates, explicando que o que propõe é que o próximo Governo faça uma reforma do sistema fiscal «de modo a que os rendimentos mais elevados tenham menos deduções» e, «aproveitando essa folga», se possam reduzir os impostos à classe média.

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