O presidente do conselho de administração da Ascendi, empresa para as concessões de infra-estruturas de transportes da Mota-Engil e do grupo Espírito Santo, disse esta terça-feira que a sociedade está disponível para participar em movimentos de concentração.
«Afirmamo-nos como um player global e estamos disponíveis para esse tipo de acção (movimentos de concentração), desde que sejam vantajosas e vão ao encontro das ambições estratégicas dos projectos em que estamos envolvidos», afirmou Luís Parreirão, durante a conferência que se seguiu à apresentação da Ascendi.
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De acordo com a agência «Lusa», quando questionado sobre a possível entrada em bolsa da Ascendi, o presidente da empresa disse que «a decisão de abrir ou não o capital não está tomada nem está fixado nenhum horizonte para essa tomada de decisão».
Luís Parreirão disse que a entrada em bolsa «não é nem tem de ser» um objectivo desejável e que essa será sempre uma decisão dos dois grupos accionistas, que são cotados em bolsa.
«A nossa preocupação e objectivos e construir num horizonte temporal uma empresa sólida, internacional e diversificada», afirmou o presidente da sociedade detida pelo grupo Mota-Engil (60 por cento) e pelo grupo Espírito Santo (40%).
A autorização da fusão de interesses está em curso junto da Autoridade da Concorrência, devendo estar concluído no final deste ano o processo de transferência de activos.
Quando a transferência de activos estiver concluída, a Ascendi terá participações em 14 concessionárias, estará presente em três países.
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