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TV Cabo nas mãos da Caixa, BES e BPI

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A PT Multimédia vai ser independente da Portugal Telecom e passa a ser dominada por três bancos.

O «assalto» à PT Multimédia está prestes a começar. A operação de separação da casa-mãe Portugal Telecom (PT) transforma a dona da TV Cabo num activo muito apetecível, se de facto se provar a separação total da PT, diz o «Diário Económico».

No pós «spin-off» a primeira coisa que salta à vista é o peso considerável da banca portuguesa na empresa: mais de 30%. A CGD surge no topo da lista com 14,25% de participação, seguida do Grupo Espírito Santo (GES) com 11,50 e do BPI com 5,16%.

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Pode discutir-se os históricos e os interesses individuais destas participações, mas é indiscutível a capacidade que estes bancos terão para participar nos destinos da operadora.

Agora resta saber se terão interesse em ficar com posições superiores a 10%, quando estão limitados no voto a esta percentagem de capital. E se não ficarem, a quem vão vender.

A CGD não escondeu, ao comprar a posição do Barclays, que estava na PTM de pedra e cal, mas quer sobretudo garantir que tem uma palavra a dizer nas decisões estratégicas que estão para vir, por não se tratar de um investimento meramente financeiro.

Fontes o mercado disseram ao «Diário Económico» que para participar no futuro da empresa, a CGD não precisa de ter uma posição tão elevada.

A Sonaecom, que há ano e meio lançou uma OPA sobre a PT, surge no topo da listados interessados nesta participação. Porém, mesmo depois do Expresso ter noticiado que a Sonaecom estava a contactar os accionistas da PTM, entre eles, a CGD, fontes próximas do processo garantem que o banco do Estado não foi contactado e não estará interessado em vender.

O GES terá optado por uma estratégia diferente. Tal como o Diário Económico noticiou ontem, o banco de Ricardo Salgado deu um sinal claro da empresa onde quer ter peso no pós-OPA, ao substituir um dos seus homens fortes no conselho de administração da PTM.

A questão é a quem o BES quererá vender parte da sua posição. Claro que nos negócios tudo depende do preço, mas também é conhecida a ligação histórica de Ricardo Salgado a outro accionista de referência da PTM: Joaquim Oliveira.

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