Licenças de 3ª geração móvel vai depender da boa cobertura de rede - TVI

Licenças de 3ª geração móvel vai depender da boa cobertura de rede

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O presidente da entidade reguladora das Comunicações no Brasil (Anatel) reafirmou que a amplitude e qualidade da cobertura de rede serão parâmetros fundamentais na atribuição das licenças de terceira geração móvel, na qual a Vivo está particularmente interessada.

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O leilão será lançado até final do ano e utilizado para «alavancar o serviço móvel» nas zonas do interior do Brasil, afirmou o presidente do regulador, Plínio de Aguiar, na terça-feira, em Brasília, citado pelo site «Folha Online».

«Nessa licitação, teremos oportunidade de alavancar o serviço móvel. Chegaremos a uma interiorização forte», sublinhou o responsável, de acordo com a «Lusa» que falava no Parlamento brasileiro na Comissão da Amazónia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional.

Salientando que os termos do leilão de frequências privilegiarão não apenas o preço oferecido, mas também a capacidade de cobertura do território dos operadores concorrentes, o presidente da Anatel sublinhou que cerca de 2500 municípios brasileiros não têm acesso a serviços de comunicações móveis.

Na discussão sobre a universalização da telefonia móvel nas regiões Norte e Nordeste, Plínio de Aguiar revelou que apenas 47% dos municípios do Norte têm cobertura de rede móvel, enquanto no Nordeste esta taxa cai para 40%.

No Estado do Piauí, apenas 18% dos municípios têm cobertura, acrescentou o presidente da Anatel.

A Vivo, joint-venture entre a Portugal Telecom e a Telefónica, lidera o mercado brasileiro de telecomunicações móveis, mas continua a operar em «roaming» nos Estados de Minas Gerais e do Nordeste.

A aquisição de licenças para operar nestes Estados permitiria à empresa presidida por Roberto Lima estender a sua cobertura à totalidade do território brasileiro.

No final de Maio, o presidente da PT Henrique Granadeiro, visitou o Brasil para encontrar-se com Plínio de Aguiar, mas também com o ministro das Comunicações do Brasil, Hélio Costa, a quem pediu que fosse acelerado o processo de lançamento do leilão.

A Anatel já revelou que o lançamento deverá ocorrer ainda este ano, mas a atribuição de frequências deverá realizar-se apenas em 2008.
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