AO MINUTO | Israel lança ataque total às posições do Hezbollah no sul do Líbano
O que está a acontecer
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"Não vai acontecer, é totalmente inaceitável para nós": Palestina assume-se contra a eliminação do Hamas
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Alemanha pede a Israel ataques "mais precisos" para minimizar vítimas civis
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OMS alerta para impacto "catastrófico" da guerra em Gaza para a saúde pública
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Guterres lamenta "paralisia" da ONU diante da guerra em Gaza
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PM do Catar adverte para a radicalização de uma geração inteira no Médio Oriente devido à guerra
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“Ser mantida refém em túneis é insuportável”: divulgados testemunhos de reféns libertados pelo Hamas
Cem camiões de ajuda humanitária entraram em Gaza este domingo
100 caminhões de ajuda humanitária entraram em Gaza no domingo, incluindo três transportando combustível, afirma a autoridade da fronteira palestiniana em Rafah.
Um total de 513 pessoas saíram da Faixa de Gaza no domingo, incluindo 468 estrangeiros e 25 palestinianos feridos, acompanhados por 20 pessoas.
Assembleia Geral da ONU irá votar um novo pedido de cessar-fogo humanitário
A Assembleia Geral das Nações Unidas, com 193 membros, irá, muito provavelmente,
votar na terça-feira um projeto de resolução que exige uma decisão imediata
cessar-fogo humanitário no conflito entre Israel e o Hamas, informa a agência Reuters.
A medida ocorre depois de os EUA terem vetado na sexta-feira uma proposta do Conselho de Segurança para um cessar-fogo humanitário em Gaza.
A Assembleia Geral já adoptou em outubro adotou uma resolução - 121 votos a favor, 14 contra e 44 abstenções - apelando a "uma uma trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada que conduza a uma cessação das hostilidades."
Yazan: o mais novo voluntário de um hospital em Gaza. "Não há ninguém na cidade, as pessoas foram mortas"
Em Gaza, há um jovem voluntário que tem idade para ir à escola, mas não vai porque fica a ajudar mãe, médica, a distribuir medicamentos. Ele chama-se Yazan e aos 13 anos sabe bem que a vida não é fácil para os palestinianos.
Israel não dá tréguas. Tanques israelitas chegaram ao centro da cidade de Khan Younis
Israel tem agora em curso uma ofensiva no Sul de Gaza. A noite passada foi das mais violentas nestes já mais de sessenta dias de guerra - e essa ofensiva ainda não acabou.
Também há relatos de bombardeamentos a norte, junto à fronteira com o Líbano. Tudo isto por entre números de vítimas cada vez mais impressionantes. A Organização Mundial de Saúde fala em mais de 17 mil mortos
Benjamin Netanyahu apela ao Hamas para depor as armas e “render-se agora”
Numa declaração divulgada pela Agence France-Presse, o primeiro-ministro israelita disse: “A guerra ainda está em curso, mas é o início do fim do Hamas. Digo aos terroristas do Hamas: acabou. Não morram por [Yahya] Sinwar. Rendam-se agora”, disse Netanyahu, referindo-se ao chefe do Hamas em Gaza.
“Nos últimos dias, dezenas de terroristas do Hamas renderam-se às nossas forças”, acrescentou Netanyahu.
Os militares, no entanto, não divulgaram provas de rendição e o Hamas rejeitou tais alegações, informa a Agence France-Presse.
ONU: "António Guterres está a marcar muito pela positiva este mandato"
"A ONU não está numa posição nem mais nem menos frágil, depois do episódio da evocação do artigo 99", afirma José Alberto Azeredo Lopes. O objetivo do artigo 99 é essencialmente "reforçar o poder do secretário-geral", explica o comentador da CNN Portugal, que sublinha: "António Guterres está a marcar muito pela positiva este mandato."
"Esta semana, infelizmente, verificamos um falhanço da comunidade internacional, em particular do Conselho de Segurança"
Israel tem tido uma posição bastante agressiva com o secretário-geral da ONU, António Guuterres, e isso é algo que Francisco Pereira Coutinho considera "incompreensível". "Temos um conflito com particularidades que o distinguem da Síria e da Ucrânia, no sentido em que nenhum dos beligerantes tem uma preocupação com a população civil - o Hama usa-a como escudo humano e Israel é uma potência ocupante. E por isso as Nações Unidas têm um papel fundamental. Esta semana, infelizmente, verificamos um falhanço da comunidade internacional, em particular do Conselho de Segurança, afirma o comentador.
OMS aprova resolução que apela a ajuda humanitária imediata para Gaza
O Conselho Executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou hoje, por unanimidade, uma resolução que apela à ajuda humanitária imediata para a Faixa de Gaza e exige que Israel deixe passar de forma segura os profissionais de saúde.
Numa altura em que o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) não conseguiu exigir um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, devido ao veto dos Estados Unidos, os 34 países-membros do Conselho Executivo da OMS apelam a uma “passagem imediata, sustentada e sem obstáculos da ajuda humanitária” para a Faixa de Gaza.
A resolução, proposta pelo Afeganistão, Marrocos, Qatar e Iémen, exige que sejam concedidas autorizações de saída aos doentes, que sejam fornecidos medicamentos e material médico aos civis e que todas as pessoas privadas de liberdade tenham acesso a cuidados médicos.
O Qatar foi o país que presidiu à sessão de hoje, que decorreu ao longo do dia com intervenções dos vários Estados-membros da OMS, e contou com a participação da ministra da Saúde palestiniana, Mai al Kaila.
“Conseguimos algo que os Estados-membros não conseguiram noutros fóruns, a primeira resolução adotada por consenso desde o início do conflito, há dois meses”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, no final da sessão extraordinária.
O acordo apela igualmente à passagem de ambulâncias e à retirada de feridos e doentes graves e exige “o respeito e a proteção de todo o pessoal sanitário e humanitário”, depois de terem sido registados mais de 500 ataques contra a rede de saúde na Cisjordânia e em Gaza desde outubro.
Pede também que Israel, enquanto potência ocupante, “respeite o direito à saúde de todas as pessoas no Território Palestiniano Ocupado”, o que significa prestar ajuda humanitária sem restrições e, se necessário, conceder autorizações de saída aos doentes que necessitam de tratamento fora de Gaza.