«Experiência» diz que FCP pagou jantar a árbitros

O Ministério Público não recolheu prova de que os árbitros auxiliares tenham sido subornados ou de que tenham mercadejado com as funções.

A procuradora referiu ainda a inexistência de elementos que permitam concluir que o ex-presidente do Conselho de Arbitragem tenha oferecido, em seu nome ou em nome de Pinto da Costa, uma contrapartida ao arguido Augusto Duarte como retribuição de uma arbitragem favorável ao Porto.

A magistrada acrescentou que não foi possível determinar quem pagou o jantar entre Pinto de Sousa e os árbitros do Beira-Mar/FCP, a seguir ao jogo, muito embora dê como certo que «os árbitros não foram, o jantar foi-lhes oferecido».

«Os dados da experiência levam-nos a suspeitar que o jantar foi oferta do FCP, mas não nos permitem concluir que foi através de Pinto de Sousa que a oferta foi concretizada», acrescentou a procuradora, que assim concluiu pela necessidade de ilibar Pinto de Sousa em relação ao alegado suborno do árbitro.



Leia a primeira parte: «Pinto da Costa novamente acusado»