Timorenses dão 48 horas a Xanana para demitir Governo - TVI

Timorenses dão 48 horas a Xanana para demitir Governo

Timor

Os timorenses que se manifestaram hoje em Díli ameaçaram boicotar a acção governativa e o parlamento se num prazo de 48 horas o P residente da República não demitir o primeiro-ministro Mari Alkatiri e formar um governo de transição.

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A ameaça consta de um documento de duas páginas que o porta-voz dos cerca de dois mil manifestantes, major Alves Tara, entregou ao Presidente da República, Xanana Gusmão.

O documento começa por passar em revista o que os manifestantes consideram ser «a acção criminosa» do Governo liderado por Mari Alkatiri, com reflexos nas mortes ocorridas em finais de Abril, em confrontos entre efectivos das forças armadas timorenses e civis, e a 25 de Maio, aquando da morte de polícias também às mãos de militares timorenses.

No documento intitulado «Exigência Política», escrito em tétum, os manifestantes pedem a «dissolução imediata do Parlamento Nacional e demissão do governo de Mari Alkatiri».

Exigem também a formação de «um governo de transição e uma administração provisória para preparar eleições antecipadas no prazo de seis meses, sob lide rança do Presidente da República, na qualidade de Comandante Supremo das Falintl-Forças de Defesa de Timor-Leste».

«Se o Presidente da República não aceitar as nossas exigências políticas, no prazo de 48 horas, vamos boicotar a governação e o Parlamento nacional», lê-se no documento.

No texto, os manifestantes não precisam como irão boicotar a acção do Governo e o Parlamento Nacional.

No final da concentração junto ao Palácio Presidencial, em declarações aos jornalistas, o major Alves Tara admitiu que era necessário «dar um tempo ao Presidente».

Em declarações à Agência Lusa após a manifestação, Mari Alkatiri acusou os participantes na acção de protesto de demonstraram um «total desconhecimento da Constituição» de Timor-Leste.
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