Assaltaram e feriram ourives - TVI

Assaltaram e feriram ourives

  • Portugal Diário
  • 22 jul 2007, 10:34

Paços de Ferreira: quatro homens encapuzados levaram um veículo e bens no valor de dezenas de milhar de euros

Um ourives de Lousada foi assaltado por quatro homens armados e encapuzados, na tarde de sábado, em Paços de Ferreira, após abandonar a Feira do Cô, soube a Lusa de fonte policial.

O ourives, de 69 anos, apesar de não oferecer resistência, acabou por ficar ferido gravemente num pé durante o assalto, tendo recebido tratamento na unidade de Penafiel do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, sendo mais tarde transferido para o hospital de S. João, no Porto, onde ficou internado.

As autoridades pensam que o grupo de quatro homens - o mais activo na região do Vale do Sousa nos últimos dois meses, com um grande historial de acções criminosas, todas à mão armada - é o chamado «gang do Audi A4», assim designado por utilizar aquele tipo de viatura até à semana passada, antes de a carrinha referenciada nos assaltos ter aparecido queimada na zona do Grande Porto.

No assalto de sábado em Paços de Ferreira, que ocorreu cerca das 18:00, foi utilizado um automóvel Renault Megane, mas ainda se desconhece se os assaltantes tiveram o apoio de uma segunda viatura.

Foram referenciados, mais uma vez, quatro homens encapuzados e armados com espingardas caçadeiras, tendo feito alguns disparos, em número indeterminado.

O ourives foi interceptado numa rotunda em Penamaior, à saída da feira do Cô, algum tempo depois de outro colega de profissão, também de Lousada, ter escapado ao grupo, praticamente no mesmo local.

O automóvel do gang terá entrado na rotunda em contra-mão e bloqueado a viatura Volvo do ourives, que ficou sem o veículo e perdeu também o ouro e outras peças de ourivesaria que transportava, no montante de algumas dezenas de milhar de euros.

Os dois automóveis - o Megane do grupo e o Volvo do ourives - apareceram mais tarde queimados num monte da freguesia da Seroa, próximo da zona industrial de Lordelo.

Nas últimas acções, o grupo tem optado por incendiar os veículos que utiliza para evitar deixar vestígios dos assaltos.

As investigações de mais este assalto foram confiadas à Polícia Judiciária do Porto, que tem em mãos mais de uma dezena de acções criminosas atribuídas a este grupo em apenas quatro a cinco semanas.
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