Durante este longo dia, os familiares dos reféns esperaram pacientemente próximo dos elementos da PSP de Setúbal e da Polícia Judiciária.
Durante a tarde, o sequestrador permitiu que fosse entregue alimentação dentro da dependência bancária, e próximo do local estavam ainda equipas do INEM a postos para qualquer eventualidade. A saúde dos familiares das vítimas recebeu particular atenção pelos elementos da emergência médica, enquanto o sistema nervoso de quem esperava cá fora ia subindo de tom. A noite caiu, fria, neste 5 de Outubro, mas ninguém arredou pé. Nem mesmo a centena de populares que se mantiveram próximos do único café aberto, fora da barricada, e que extraordinariamente fechou muito tarde.
Dentro do cordão policial, e depois de todas as lojas terem sido fechadas, a pastelaria Domingos serviu de quartel-general para os elementos dos GOE. Do outro lado da rua, um escritório de consultadoria em marketing foi também gabinete de crise para um sequestro que durou uma eternidade.
Familiares de reféns em pânico
- Judite França
- 5 out 2006, 15:19
Pastelaria ficou aberta fora de horas para alimentar polícias, familiares e centenas de populares
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