Mais de quatro mil quilos de cobre furtados - TVI

Mais de quatro mil quilos de cobre furtados

  • Portugal Diário
  • 20 mar 2007, 14:34

Assalto a alambique de Viseu provoca prejuízo de 100 mil euros

Mais de quatro mil quilos de cobre foram furtados de um alambique de Viseu, com o assalto a provocar um prejuízo total de cerca de cem mil euros, informou hoje a GNR.

O comandante do destacamento de Viseu da GNR, José Ferreira, disse à Agência Lusa que «tem havido muitos furtos de cobre na região, mas este foi o maior» de que tem conhecimento.

«Arrombaram uma porta do alambique, situado em Vila Nova do Campo, e levaram colunas em cobre, que serviam para a destilação do bagaço», explicou, adiantando que o assalto se registou na madrugada de segunda-feira.

Entre os 4.250 quilos de cobre furtados e os danos nos vários equipamentos do alambique, o proprietário estimou ter tido cerca de cem mil euros de prejuízo, acrescentou.

«O objectivo do furto era o cobre», frisou José Ferreira, explicando que os ladrões terão «aproveitado as horas mortas da noite, entre as 03:00 e as 05:00», para fazer o furto, uma vez que o alambique está «mesmo à beira da estrada municipal» que liga as nacionais 2 e 16.

Nos últimos meses, o distrito de Viseu tem sido alvo de vários furtos de cobre, quer do interior de empresas, quer de linhas de telefone ou electricidade.

Há uma semana, foram levados fios de cobre avaliados em cerca de 10 mil euros de uma fábrica desactivada de S. João da Pesqueira, mas tem sido o Sul do distrito o mais fustigado por estes furtos.

José Ferreira reconheceu à Agência Lusa a dificuldade na descoberta dos autores destes assaltos, dado que «o cobre deve ser derretido na própria noite em que é furtado. Por isso, ou se apanham os ladrões em flagrante a furtar, ou quando o transportam».

Neste âmbito, contou que a GNR tem estado a apelar aos proprietários de empresas que usem cobre «para tomarem medidas» de segurança. «O dono deste alambique nem tinha seguro, nem medidas de segurança. As portas eram antigas, de madeira», lamentou.
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