Starbucks pode ser o banco ideal - TVI

Starbucks pode ser o banco ideal

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Fazer um depósito, levantar dinheiro e beber um café? Analista diz que cadeia tem tudo para dar certo no negócio da banca

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A Starbucks continua a lutar contra a crise global, que tem feito muitos clientes «cortarem» nos cafés, dos mais caros do mercado.

Transformar a cadeia de cafés num banco pode ser uma forma de combater a crise e até ultrapassá-la da melhor maneira.

E porque não? Segundo o jornal «Financial Times», esta é uma possibilidade que tem encontrado «eco» noutros analistas.

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A análise do «Financial Times» é simples: porque não pode a Starbucks continuar a vender café e entrar no negócio da banca a retalho?

Com a crise a atingir o sector da banca, e os casos do Citigroup e Bank of América sujeitos a caírem sob controlo governamental, os consumidores estão a olhar de forma diferente para os bancos.

Segundo um estudo citado pela «Financial Times», 17% dos norte-americanos mudaram de banco ou abrir conta noutro, um número referente, apenas, ao último trimestre de 2008.

John Gapper, do «Financial Times», considera que estes números têm apenas uma leitura: as pessoas estão demasiado preocupadas para deixar todas as suas economias num banco só, preferindo espalhar o dinheiro por outras instituições.

Entretanto, os bancos a retalho nos Estados Unidos, como noutros países, continuam a oferecer baixas taxas de juro para os vulgarmente conhecidos como depósitos a prazo.

Starbucks tem cerca de 7 mil lojas espalhadas pelos Estados Unidos, o que é suficiente para montar uma instituição bancária. Aliás, muitos são os que passam pelas lojas da Starbucks em busca de um café.

E se a Starbucks abrisse um banco online, oferecendo taxas de depósito competitivas e um leque razoável de empréstimos e hipotecas? Era uma possibilidade se se juntasse à ING, que tem já as necessárias licenças bancárias para operar no mercado.

Apenas necessitaria de instalar ATM, mas se muitos fossem colocados nas lojas de Starbucks, as vendas de café iriam com certeza aumentar. John Gapper, que faz esta análise do «Financial Times», acredita que a clientela típica do Starbucks iria aderir mais rapidamente a um banco online do que a uma instituição tradicional.

Veja mais aqui informação no blog do «Financial Times»
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