Lisboa: três bandeiras azuis não foram hasteadas - TVI

Lisboa: três bandeiras azuis não foram hasteadas

Bandeira Azul

Em Valmitão (Lourinhã), Calada e Foz do Lizandro (Mafra)

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Três das 34 bandeiras azuis atribuídas às praias da região de Lisboa e Vale do Tejo não foram hasteadas nesta época balnear, por não cumprirem todos os critérios exigidos pelo júri nacional do galardão, informou a CCDRLVT, citada pela agência Lusa.

As bandeiras azuis não foram içadas nas praias de Valmitão (Lourinhã), Calada e Foz do Lizandro (Mafra), «porque não estavam reunidas as condições», disse Francisco Reis, chefe da Divisão do Litoral da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT), entidade coordenadora da bandeira azul a nível regional.

Na Lourinhã, problemas relacionados com a instabilidade das arribas levaram a CCDRLVT a não autorizar que o galardão fosse hasteado. O responsável explicou que Valmitão é uma das praias que «necessita de intervenção no sentido de garantir a segurança dos utentes», segundo um estudo encomendado pelo Instituto da Água (INAG) à empresa Lisconcebe.

O estudo apontava sobretudo para colocação de uma rede de protecção sobre a arriba para evitar desmoronamentos e para a retirada de blocos instáveis, intervenção considerada ¿essencial¿ para a CCDR entregar a bandeira.

A câmara municipal assumiu o compromisso junto do INAG (quem tutela o litoral da costa portuguesa) de assegurar a intervenção, mas após uma vistoria ao local a CCDR concluiu que «as obras não foram feitas». «Estamos a falar de questões que foram transmitidas à câmara há mais de um ano, voltámos a falar nisso em Dezembro quando se iniciou o processo de candidatura e também aquando da atribuição condicionada da bandeira azul», recorda o responsável da CCDRLVT.

Em Mafra, a bandeira azul não foi içada na Calada porque, de acordo com a CCDRLVT, «o concessionário foi-se embora e a praia ficou sem o apoio de praia». O atraso na conclusão das obras de requalificação da Foz do Lizandro, previstas para antes do início da época balnear, motivou que o galardão não fosse também hasteado nesta praia.

Catarina Gonçalves, coordenadora do programa da bandeira azul da Associação Bandeira Azul da Europa, garantiu contudo à Lusa que as três praias que perderam este símbolo da qualidade balnear ¿não ficam impedidas de voltarem a candidatar-se no próximo ano¿.
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