O PSD insistiu esta quinta-feira para que o Governo não escolha alguém da sua cor política para presidente da CGD, mas admitiu que o escolhido seja do PS se Vítor Constâncio sair do Banco de Portugal.
Em conferência de imprensa, na sede do partido, o vice-presidente do PSD Rui Gomes da Silva declarou que «se o Governo quiser tirar o Dr. Vítor Constâncio e meter outra pessoa a governador do Banco de Portugal, aí estará porventura livre de nomear uma pessoa do PS para a CGD», disse, citado pela Lusa.
O dirigente social-democrata traçava o perfil desejado pelo PSD para a presidência da Caixa Geral de Depósitos (CGD): Alguém com «competência técnica na área bancária e financeira», com «capacidade reconhecida para dirigir um banco dessa dimensão» e "que seja uma pessoa consensual dentro da CGD».
«Depois há um critério político: O presidente da CGD não deve ser do partido do governador do Banco de Portugal quando o governador do Banco de Portugal é também do mesmo partido do Governo», acrescentou.
Segundo Rui Gomes da Silva, se Vítor Constâncio se mantém ou não e, consequentemente, se entra ou não alguém próximo do PS para a CGD «é uma opção do Governo».
«Nessa não interferimos, como não admitimos que o PS interfira nas posições do PSD», afirmou.
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PSD admite PS na CGD se Constâncio sair do Banco de Portugal
- Redação
- Lusa/MF
- 27 dez 2007, 21:12
![Santos Ferreira é o novo presidente do BCP](https://img.iol.pt/image/id/8433196/1024.jpg)
Oposição não quer responsável da mesma cor do Executivo no banco público
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