«Aquilo que acontece dentro do banco acontece em qualquer instituição e é resolvido dentro dos órgãos sociais», diz o fundador do banco numa entrevista ao jornal «Público».
Uma semana antes da Assembleia Geral (AG) do BCP, Jardim Gonçalves, afirma que se estivesse no lugar de Paulo Teixeira Pinto, presidente-executivo do banco, «faria tudo para que a AG não se realizasse».
«Esta AG pode não ter efeitos perversos perpétuos, mas pode ter alguns, e acho muito bem que o sistema actue, porque este é um tema do sistema», acrescenta Jardim Gonçalves.
O CGS considerou a AG «inoportuna» porque «os mandatos estão em curso e não existe nenhum facto que seja perturbador da vida do banco», justifica Jardim Gonçalves. No entanto, o fundador do banco considera que a actual divisão é «perfeitamente sanável».
Relativamente ao grupo de accionistas que apoia do actual CEO, Jardim Gonçalves acusa-os de não terem apresentado nenhum programa e de não explicarem quem vai ser o CFO (administrador responsável pela área financeira) e o COO (administrador responsável pelas operações).
Quanto à possibilidade do BCP e do BPI se juntarem amigavelmente, Jardim Gonçalves revela que é a favor «de alguma concentração no sector». «Qual? A máxima», acrescenta.
Jardim Gonçalves não acredita que o BCP esteja, neste momento, mais vulnerável a uma investida hostil.
«Teixeira Pinto devia fazer tudo para que não houvesse AG»
- Redação
- CPS
- 30 jul 2007, 10:45
O presidente do Conselho Geral e de Supervisão (CGS)do BCP, Jorge Jardim Gonçalves, considera que a actual divisão no seio do banco é «perfeitamente sanável».
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