Artur Jorge e o lance de VAR que demorou dez minutos a decidir: «Quebra o ritmo» - TVI

Artur Jorge e o lance de VAR que demorou dez minutos a decidir: «Quebra o ritmo»

Artur Jorge, treinador do Botafogo (Twitter Botafogo)

Situação aconteceu na vitória do Botafogo frente ao Quito e o técnico português, apesar de não ter dado grande ênfase, reconheceu que a situação não ajudou

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O Botafogo venceu na noite de quarta-feira o Quito, num jogo da quarta jornada da fase de grupos da Libertadores em que a equipa de Artur Jorge nunca esteve a perder.

No entanto, o adversário equatoriano até foi o primeiro a marcar, por Michael Estrada, num lance que foi posteriormente invalidado.

Até aqui, tudo normal.

O problema foi o tempo que demorou até essa decisão ser tomada pelo árbitro da partida. Nada mais, nada menos do que cerca de dez minutos.

Só seis minutos foram necessários para o VAR analisar o lance ao detalhe. Sem uma resposta concreta, o juiz foi chamado ao monitor para rever a jogada. Também ele precisou de quatro minutos para se decidir e assinalar fora de jogo – pelo meio, ainda teve problemas no sistema de comunicação.

No final do encontro, Artur Jorge não quis dar demasiado ênfase à situação, mas reconheceu que este tipo de momentos não ajudam ao ritmo dos jogos.

«A demora muitas vezes tem a ver com a dificuldade de análise do lance e também pelas ferramentas usadas. A partir daí ficamos expostos àquilo que é o tempo necessário. Se temos ou não as melhores ferramentas, isso não sei, não sou especialista. O facto é que é muito tempo, isso condiciona porque quebra o ritmo de jogo. Hoje [quarta-feira] tivemos 15 minutos de grande intensidade, tivemos uma entrada no jogo fantástica, os jogadores deram um ritmo de jogo muito bom, foi forte, intenso, direcionado à baliza», começou por dizer o treinador do Botafogo.

«Esse momento acaba por quebrar um bocadinho, mas acho que temos de falar de futebol, do jogo, de como foi o espetáculo. De como a vitória do Botafogo foi justa, da entrega de todos os jogadores. É isso que temos que enaltecer, e parar de falar sobre aquilo que é acessório ao jogo», acrescentou.

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